A jornada foi longa e desafiante, tendo ao mesmo tempo pouca margem de erro num modelo competitivo em que as possibilidades de subida eram, à partida, de extrema dificuldade. O Xico Andebol encarou esse desafio de frente, assumiu-o desde início e este domingo conseguiu alcançar a tão almejada subida.

Ainda na Nazaré, onde o clube vimaranense se sagrou Campeão Nacional da 2.ª Divisão de andebol e assinou o regresso ao principal escalão do andebol português seis anos depois, o técnico Pedro Correia atribuiu este feito a “mérito de muita gente”, em declarações reproduzidas nas redes sociais do Xico Andebol.

“Lutámos muito durante o ano para ter este momento, foi um ano difícil, estamos a trabalhar desde agosto, mas o clube deu uma resposta cabal. É mérito de muita gente, precisámos da ajuda de todos. Os atletas são uns heróis pelo que trabalham”, frisou o técnico.

José Diogo, capitão de equipa que levantou o troféu, no meio do “sentimento indescritível”, sublinhou a sensação de “dever cumprido” por parte de uma equipa que assumiu uma luta e conseguiu os seus intentos.

“Este título é resultado de muito trabalho e de dedicação a um clube. É um sentimento indescritível, sentimento de dever cumprido. Foi um objetivo assumido desde o início da época, mas de assumir a conseguir vai uma grande diferença. Damos o melhor de nós e o pior de nós de borla todos os dias. Acabar assim uma época é fantástico”, disse José Diogo.

Já o presidente Mauro Fernandes, que assumiu recentemente a liderança dos destinos do clube, atirou que que o triunfo de hoje foi “o culminar de um esforço soberbo de um conjunto de pessoas, de toda a gente que consegue manter o projeto Xico”, reforçando a ideia que “com pouco somos capazes de fazer muito pelo Xico e por Guimarães”.