Numa assembleia geral que se iniciou na sexta-feira à noite e se prolongou até ao início da madrugada de sábado, os cerca de 200 sócios do Vitória SC que estiveram no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense discutiram, apreciaram e votaram favoravelmente o relatório e contas da época 2021/22, que exibe um resultado líquido negativo de 14 milhões de euros, incluindo dados relativos ao clube e também à SAD. Em 2020/21, esse prejuízo fora de 9,6 milhões de euros.

A maioria do saldo negativo deve-se à atividade da SAD, responsável pelo futebol profissional e pela maioria do futebol de formação, já que o clube, responsável por outras 13 modalidades, se ficou pelos 312 mil euros de prejuízo na época transata.

O relatório e contas mostra ainda que o capital próprio agregado do clube e da SAD do Vitória diminuiu de 18,3 para 4,3 milhões de euros, fruto da queda do ativo, correspondente a todos os recursos que detêm, dos 85,8 para os 62 milhões de euros, e do passivo, dos 67,5 para os 57,9 milhões.

O passivo corrente, que, por norma, engloba todas as obrigações financeiras a cumprir no prazo de um ano, entre elas dívidas, aumentou, contudo, dos 29,1 para os 38,3 milhões de euros.

Os sócios do clube aprovaram também a “ratificação da cooptação” do vice-presidente da direção, José Eduardo Viamonte, em substituição de Diogo Leite Ribeiro, que confirmou a demissão da vice-presidência do clube e do conselho de administração da SAD em 11 de agosto.