Ao final da manhã de hoje, a solidariedade vitoriana traduziu-se numa montanha de bens de primeira necessidade que orgulhou todos os que marcaram presença na sede dos White Angels e que vão ser distribuídos até ao dia 24 para colorir com os tons de Natal as mesas e as vidas de muitas famílias vimaranenses. Uma vez mais, Vitória SC e o grupo de apoio White Angels voltaram a unir esforços tendo conseguido angariar mais de três toneladas de bens que irão agora ser distribuídos por nove instituições do concelho. 

Em declarações aos órgãos de comunicação social presentes na sede da claque vitoriana, Miguel Pinto Lisboa começou por deixar um agradecimento ao Continente e ARCOL pelo "importante contributo" nesta iniciativa de cariz social que já é tradição na cidade berço. O presidente vitoriano realça que esta ação não se trata de "um momento único" e que este tipo de iniciativas se irão repetir "mais vezes no decurso do próximo ano". No entender do responsável máximo do emblema vitoriano, a atual situação pandémica "acentuou ainda mais as dificuldades de várias franjas da população" e salientou ainda que o "Clube, os White Angels, a Câmara Municipal de Guimarães e as empresas que operam no concelho estarão sempre disponíveis para contribuir para que todos possam ter um melhor natal e uma melhor qualidade de vida", disse.

Paula Oliveira, vereadora da Câmara Municipal com o pelouro da ação social, enalteceu a responsabilidade social dos White Angels e do Vitória SC pelo gesto e pelas ações que se têm verificado ao longos dos anos. Para a vereadora, é importante "sensibilizar e dar conhecimento destas práticas para que os vimaranenses e os mais frágeis possam ter uma vida mais digna com tudo aquilo a que têm direito", referiu.

Marco Talina vincou a total disponibilidade dos White Angels e garantiu que "o amor que temos à nossa cidade obriga-nos a colocar ao dispor a nossa ajuda". O representante do grupo de apoio vitoriano salientou ainda que esta iniciativa, em colaboração com o Vitória SC, foi "feita de bom grado" e espera que os bens cheguem "às pessoas que realmente precisam", concluiu.