skipToMain

Vitória prevê descida da quotização e quer melhorar infraestruturas

A demonstração de resultados para 22/23 aponta para 4,6 milhões de euros em proveitos. Época é a mais exigente a nível de esforço de liquidação da dívida passada.

08 junho 2022 > 11:00

O Vitória SC prevê terminar o exercício anual do clube para 2022/2023 com um resultado final de 327 mil euros, fruto de um total de proveitos estimados de 4,6 milhões de euros e gastos de 3,45 milhões de euros. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização fixam-se nos 1,1 milhões de euros. A estimativas de quotização descem de 2,1 milhões de euros para 1,6 e o Vitória prevê aumentar receitas com infraestruturas, bem como melhoramento das existentes.

A apresentação, discussão e votação do orçamento anual do clube para o exercício de 2022/2023 e respectivo parecer do conselho fiscal acontece no dia 15 de junho, pelas 20h15.

Os números perspetivam "que a quase totalidade dos meios libertos gerados pelo Vitória têm como finalidade o pagamento dos compromissos assumidos pelo PER", alerta o Conselho Fiscal -- a época 2022/2023 é a mais exigente a nível de esforço de liquidação da dívida passada.

"Tendo apenas três meses de ação, a nova direção está naturalmente ainda limitada por ações e decisões que são fruto do passado. Algumas dessas decisões foram manifestamente erradas e teremos inevitavelmente de arcar com o preço das mesmas", lê-se no parecer do Conselho Fiscal relativo ao orçamento 22/23.

No mesmo documento, o Conselho Fiscal destaca que dos 4,6 milhões de proveitos estimando, "quase dois terços
desses são gerados por duas referências": associados e bilhética com (2,2 milhões) e rendas (861 mil). "No fundo, tratam-se das duas maiores riquezas do Vitória: o seu património e o ativo mais importante – os sócios". Do total de Gastos Operacionais do Clube 62,5% são Gastos Gerais da Estrutura e 34,5% são gastos diretos com as modalidades.

O documento detalha também a distribuição do orçamento por modalidade. O basquetebol (43%) e o voleibol (43%) perfazem mais de 85% dos gastos, distrubuindo-se o resto pelo andebol (7%), polo aquático (5%) e natação (2%).

"Temos que crescer"

O Conselho Fiscal, no seu parecer, saúda a tentativa da direção de alterar a forma e os valores das quotas mensais, "iniciando dessa forma, e bem, a tentativa de agregar mais gente". "Temos que crescer", lê-se.

Há também no documento uma esperança para o futuro: "A aposta na formação, quer nas modalidades, quer no potenciar dos
Afonsinhos são fundamentais, juntando a isso o crescimento da maior riqueza do clube que são os seus sócios, pilares basilares do futuro do nosso Vitória".

Tópicos

Subscreva a newsletter Tempo de Jogo

Fique a par de todas as novidades

Opinião Desportiva

Multimédia

Podcast