Tal como em Felcsút, para a segunda mão da eliminatória com a Puskás Akadémia, o Vitória SC vai-se apresentar de negro para o primeiro embate da terceira pré-eliminatória da Liga Conferência Europa, em Split, com o Hajduk, a partir da 20h00 portuguesas de quinta-feira.

Para envergar essa cor, o clube de Guimarães vai recorrer aos equipamentos de 2021/22, já que não dispõe ainda do segundo traje para a nova temporada. “Apesar de todos os esforços feitos por parte desta direção do Vitória SC para que todos os equipamentos da temporada 2022-23 chegassem a tempo dos jogos oficiais da equipa, tal não foi possível, tendo sido apenas alcançada uma solução que permitiu a chegada de um número limitado de equipamentos principais, de cor branca”, informa o clube nesta terça-feira.

Os atletas às ordens de Moreno Teixeira já dispõem dos equipamentos principais, brancos com pormenores dourados, alusivos ao centenário, e utilizaram-nos no triunfo sobre a Puskás Akadémia, no D. Afonso Henriques. Mas a circunstância requereu um pagamento além do estipulado no contrato de equipamentos com a Mácron, válido até 2026. “Para que tal acontecesse, o Vitória SC teve de despender uma quantia financeira que, conhecida a reformulação vigente, é contraproducente em relação aos passos que estão a ser dados diariamente no ajuste do equilíbrio entre receitas e despesas”, acrescenta o comunicado.

Direção pede “união” para “fase difícil” de quatro jogos em 11 dias

O agendamento da segunda mão com o Hajduk Split para as 17h00 de 10 de agosto, uma quarta-feira, foi o outro assunto tocado pela direção; na perspetiva dos responsáveis vitorianos, o horário “dificulta, sobremaneira, a presença do número máximo de adeptos possível”, sendo uma “requisição expressa da UEFA”, com seguimento das forças policiais locais, em virtude de o Gil Vicente jogar com o FC Riga em Barcelos, no dia 11 – a entidade que tutela o futebol europeu não recomenda jogos a menos de 50 quilómetros de distância à mesma hora.

“A marcação do jogo para essa hora resulta de uma requisição expressa da UEFA, em consonância com as forças policiais que, havendo uma outra partida no distrito de Braga, para a mesma competição, na quinta-feira, dia 11, preferiram mudar o jogo do Vitória para quarta-feira (…) Uma situação que não agrada a ninguém, mas que tem de ser relutantemente acatada, apesar dos esforços e tentativas de demover a decisão das entidades”, lê-se.

O horário ditou a antecipação do encontro com o Desportivo de Chaves, da jornada inaugural da Liga Bwin, para as 20h30 de 07 de agosto, um domingo, forçando o Vitória a realizar quatro jogos em 11 dias. A direção classifica a primeira quinzena de agosto como uma “fase difícil” que pode ser “ultrapassada com sucesso”, caso haja união entre adeptos vitorianos.

“Entendemos ser fundamental que os vitorianos e vitorianas estejam a par das decisões tomadas, razão pela qual fazemos estes esclarecimentos, de modo a que o futuro possa ser de união entre todos os que vestem as cores do Vitória Sport Clube”, refere ainda a nota.