Ao inscrever o nome entre os campeões nacionais de polo aquático por três vezes desde 2018/19, o Vitória SC tornou-se o quinto emblema com mais títulos na história de uma competição que arrancou precisamente há 100 anos e, após o interregno das décadas de 40, 50, 60 e 70, retomou definitivamente em 1984/85.

Ao impor-se ao Fluvial Portuense na ronda decisiva da época 2021/22, graças a dois triunfos dramáticos, o clube de Guimarães igualou o número de títulos do emblema fluvialista e do Portinado na galeria dos campeões.

Acima dos pretos e brancos subsistem agora quatro clubes: o CDUP e o Sporting, com quatro cada um, o Sport Algés e Dafundo, com 10, e o Sport Comércio de Salgueiros, hegemónico nas décadas de 90 e de 2000, com 15 campeonatos.

A equipa portuense – de Paranhos, mais propriamente – sagrou-se campeã nacional por 12 épocas consecutivas, entre 1994 e 2006, antes de arrecadar os títulos de 2007/08, de 2008/09 e de 2012/13.

Vítor Macedo: “Título é fruto do trabalho”

Líder do grupo que se sagrou campeão em 2020/21, Vítor Macedo esteve ao leme de novo êxito e agradeceu o título a todos os elementos ligados ao polo aquático vitoriano, no presente, mas também no passado.

“Este título é fruto do trabalho, de muita gente, do passado e do presente da secção, dos fundadores até aos dias de hoje, de ex-atletas, de treinadores, de treinadores de formação. Todos sem exceção tiveram um papel fundamental para aqui chegarmos”, escreveu na rede social Facebook.

O técnico frisou ainda que os seus atletas são “campeões”, “não só porque ganharam mais um título", mas “pelos atletas e seres humanos que são”.