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Vitória defronta Sportiva e “ressalto é uma das chaves”, diz Rui Costa

Batalha pela final da Liga Skoiy começa às 11:30 de domingo, em Guimarães, frente ao vencedor da fase regular. Treinador do Vitória diz ser preciso contrariar ressaltos e contra-ataques açorianos.

16 abril 2021 > 16:30

“O ressalto é uma das chaves desta eliminatória. O ressalto e a transição são dois pontos fortes da equipa adversária”, avisa desde logo o treinador do Vitória, Rui Costa, ao antecipar as meias-finais do principal campeonato nacional de basquetebol feminino, frente ao União Sportiva. O primeiro jogo realiza-se já no domingo, às 11:30, no pavilhão Unidade Vimaranense.

Independentemente do que acontecer no play-off, o campeonato de 2020/21 já é o melhor de sempre para as cores vitorianas. A equipa garantiu que assim fosse na ronda anterior, ao bater o GDESSA no Barreiro, por 71-68, e em Guimarães, por 79-66. Mas a ambição é o título nacional, tal e qual a do clube de Ponta Delgada, assegura o técnico. O ressalto é, porém, um capítulo do jogo que tem diferenciado açorianas, vencedoras da fase regular da Liga Skoiy, e vimaranenses, quartas classificadas: o União Sportiva apresenta uma média de 42,52 por encontro, enquanto o Vitória se fica pelos 35,45.

“A equipa adversária ataca com muita agressividade o ressalto e temos de igualar essa agressividade. Se ficarmos atrás delas, vamos estar em maus lençóis, porque quem ganha mais ressaltos tem mais lançamentos disponíveis”, explica Rui Costa. Para o timoneiro vitoriano, as suas atletas não podem “permitir ao adversário que lance mais vezes”.

Essa exigência tem razão de ser, mostram as estatísticas do campeonato: a turma da cidade-berço até é mais eficaz do que o adversário nos lançamentos de dois pontos (49% de concretização contra 45%) e nos lances livres (78% para 73%), sendo equivalente no tiro exterior (35%), mas atira bem menos ao cesto. Assim, com 74,32 pontos por jogo, o União Sportiva ultrapassa a média vitoriana de 69,71.

Além da questão dos associados, as atletas vitorianas também devem evitar “perdas de bola desnecessárias” e “não se deixarem bater nos duelos diretos com as suas adversárias”, dotadas de “muito talento”, disse Rui Costa. O técnico lembrou, aliás, que Vitória e União Sportiva são as duas equipas da Liga Skoiy com pelo menos cinco jogadoras com média superior a 10 pontos por jogo e enalteceu as “armas da sua equipa”.

 

 

Treinador desvaloriza ausência do fator casa

Na primeira fase, Vitória e União Sportiva venceram um jogo cada um, com as vimaranenses a levarem a melhor com mais conforto: venceram em casa por 75-62 na segunda volta, depois de, na primeira, terem perdido nos Açores por 90-88, após prolongamento. “Estivemos bem no segundo jogo, em casa. No primeiro, falhámos muito no capítulo do ressalto”, lembra Rui Costa.

Na classificação da fase regular, o Vitória ficou atrás e isso reflete-se na ordenação dos jogos das meias-finais. Depois do embate de Guimarães, as equipas defrontam-se nos Açores às 15:00 de 24 de abril para o segundo jogo. O desempate, caso seja necessário, está marcado para as 14:00 de 25 de abril, um domingo. Para Rui Costa, a circunstância não é um problema; as vitorianas começam onde são “mais fortes” e podem “transferir a pressão toda para o adversário, caso o primeiro jogo corra bem”. Apesar de não “querer ir ao terceiro jogo nos Açores”, Rui Costa negou que esse seja um “fator determinante” para decidir o finalista. “Se for esse o caso, estaremos lá para ganhar o jogo. Preferíamos jogar em casa, mas não vai ser decisivo”, realça.

O técnico aproveitou também para atribuir uma “boa nota” às suas atletas na eliminatória com o GDESSA, salientando que a “confiança da equipa está outra vez em alta” após uma conclusão da fase regular “difícil”, com “problemas físicos” e algumas derrotas que “não seriam expectáveis”. “Sabíamos que, superando esta primeira ronda, a confiança ia regressar”, diz.

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