A equipa B do Vitória teve ascendente territorial na primeira parte e acertou por duas vezes nos ferros entre várias tentativas de remate. O Lank Vilaverdense chegou uma mão cheia de vezes à área anfitriã e marcou dois golos, com facilidades da defesa branca à mistura. Esses 45 minutos descrevem mais uma derrota dos bês vitorianos na Liga 3, a oitava ao cabo de 10 jogos. Na segunda parte, a formação secundária esbarrou uma e outra vez na defesa contrária até marcar aos 89 por João Pedro, golo insuficiente para valer a fuga ao 12.º e último lugar da Série A, com quatro pontos, menos dois do que o Montalegre, vitorioso na deslocação de sábado ao Sp. Braga B.

Com Afonso Freitas e Matheus Índio oriundos da equipa principal, os pupilos de Álvaro Madureira apresentaram-se na Pista de Atletismo Gémeos Castro prontos a reagirem à série de quatro derrotas consecutivas. Mutombo foi protagonista maior da entrada promissora com o primeiro remate de nota, ao minuto oito, e sucessivas arrancadas pela direita, na origem da falta que valeu o trio de ocasiões mais flagrante da primeira parte: após cabeceamento e recarga intercetados, Geovani acertou no poste com a baliza à mercê.

Estavam decorridos 10 minutos e, no lance imediatamente a seguir, o Lank marcou: Gonçalo Nogueira hesitou, colocou a bola na esquerda e Bruno Silva apareceu mais rápido para atirar rasteiro e cruzado para o golo.

A postura ofensiva do Vitória B manteve-se inabalável, apesar do golo sofrido, mas faltou quase sempre discernimento na decisão para criar mais perigo nos vários remates à baliza vilaverdense; do outro lado do campo, os problemas continuaram, com o castigo a surgir ao minuto 42: Edmilson aproveitou hesitação entre meio-campo e defesa vitoriana para se isolar e rematar fora do alcance de Rafa Oliveira.

Ainda que ineficaz, o Vitória não abdicou de lutar pelo resultado: no minuto seguinte, Jason Bahamboula acertou no poste. O Vilaverdense era, porém, mais mais experiente do que os anfitriões - o jogador mais jovem do seu onze, Armando Lopes, igualava os 23 anos do vitoriano mais experiente, Matheus Índio – e bloqueou quase toda a ação ofensiva dos da casa ao longo da etapa complementar. Perante o rigor posicional dos homens de Vila Verde, a manobra ofensiva emperrou e as oportunidades escassearam. A sede de golos só foi saciada aos 89 minutos, com um cabeceamento à boca da baliza, após cruzamento da direita.