No fim do triunfo sobre o Pevidém, que valeu o quarto lugar na Série A da Liga 3, e o consequente apuramento para a fase de subida ao escalão secundário do futebol nacional, Nuno Santos falou de “emoção”, do “simbolismo” da passagem à próxima fase e da “alma” que os “meninos” do Vitória B mostraram ao longo da época para enaltecer a concretização de um objetivo.

“Tivemos de incutir o ADN do Vitória, para perceberem que quando se é profissional e humilde, conseguem-se objetivos. Este foi um grande objetivo traçado desde o início da época, sem terem de o fazer”, salientou, no rescaldo do desafio. “São sensações novas, que estamos a viver ao máximo no banco. Estes meninos têm que viver estas sensações com o símbolo do rei ao peito”.

Com Moreno castigado após o vermelho em Felgueiras, Nuno Santos teve de assumir as rédeas de uma equipa que dominou a primeira parte e sofreu na segunda, quer pela subida de rendimento do Pevidém, quer pela ansiedade associada aos resultados dos outros jogos.

“Nos últimos jogos, o Pevidém bateu-se com grandes equipas e perdeu pela margem mínima. Tem jogadores muito experientes, que fez uma época passada fantástica”, reiterou. “Só lhes dizia para se preocuparem com o nosso jogo. Tínhamos de o ganhar. Era um jogo diferente. Na segunda parte, não tivemos o mesmo rigor, mas soubemos quando ter e quando não ter bola”.

Para o antigo guarda-redes vitoriano, a equipa de jovens a cumprir “os primeiros anos do futebol profissional” vai tentar “ganhar todos os jogos”, usufruindo de cada um.