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Vitória achou caminho do cesto, mas a destempo, e deixa Taça de Portugal

A perder por 15 pontos a cinco minutos do fim, equipa de Pedro Dias ficou a um do Vagos a 16 segundos, mas claudicou na hora das decisões. Finalista em 2020/21, Vitória deixa a prova rainha.

01 dezembro 2021 > 17:10

O marcador assinalava 16 segundos por se jogarem quando Filipa Barros armou o lançamento e marcou um triplo que deixou as condessas a um ponto do Vagos; 72-71 era o resultado e tudo estava em aberto para a jogada decisiva. Como esperado, Kahlia Lawrence, a melhor em campo no lado vimaranense, com 29 pontos, fez falta e Martha Burse, na linha de lance livre, não falhou.

As comandadas de Pedro Dias tinham um último ataque para empatar e levar a eliminatória a prolongamento, mas nem sequer lançaram; após a perda de bola, Martha Burse sofreu nova falta, converteu mais dois elementos e fixou o resultado final de 76-71. Finalista vencido na época passada, o Vitória despede-se da presente edição da Taça de Portugal Skoiy nos oitavos de final.

A brava reação final mostrou-se insuficiente para inverter a desvantagem de 15 pontos (67-52) que se verificava a 05.28 minutos do fim, construída sobre as boas prestações das vaguenses Devon Brookshire (23 pontos), Manuela Martinez (14 pontos), Susana Carvalheira (10 pontos e 10 assistências) e Martha Burse (12 pontos e seis assistências), sobre a ineficácia de lançamento vitoriana dentro da área e ainda sobre os turnovers que polvilharam o jogo aqui e ali.

Os dois primeiros minutos do jogo, com um parcial de 4-0 favorável ao Vagos, estiveram longe de espelhar o restante primeiro período, com sucessivas reviravoltas num marcador em que as equipas estiveram quase sempre lado a lado. Com Sara Ressurreição – seis pontos e duas assistências – e Kahlia Lawrence – cinco pontos – em evidência, o Vitória vencia por três pontos (17-14), a um minuto da interrupção, antes de Susana Carvalheira e Devon Brookshire, com um triplo a dois segundos da buzina, virarem o marcador.

As comandadas de Pedro Dias reagiram no começo do segundo período, virando o resultado a seu favor – venciam por 24-22 a 07.07 minutos do fim -, antes de as visitantes tomarem de novo as rédeas do encontro e de chegarem ao intervalo a vencer por 35-30, graças à ação de Manuela Martinez – oito pontos nesse quarto – e de Devon Brookshire – seis pontos. Ao intervalo, a eficácia de lançamento de 37% do Vitória contra a de 52% do Vagos fazia a diferença; nos lançamentos triplos, as condessas só encestaram duas das sete tentativas.

O reatamento do jogo parecia augurar uma colagem do Vitória à liderança, com dois triplos de Sara Ressurreição que reduziram a desvantagem para dois pontos (38-36) num par de minutos, mas esse arranque foi de novo sol de pouca dura; voltaram-se a falhar muitos lançamentos dentro do garrafão, os turnovers aqui e ali deitavam por terra a recuperação e o Vagos aproveitava para, aos poucos, avolumar o fosso até aos 13 pontos (53-40), no fim do terceiro quarto.

Com um triplo a abrir o último período, desta feita por Martha Burse, a turma forasteira dilatou a vantagem para 16 pontos e parecia arrancar para um final de partida confortável. A reação vimaranense agitou as águas, mas não o suficiente para afundar a nau vaguense, rumo aos quartos de final.

Num jogo em que as vaguenses se impuseram graças à maior eficácia de lançamento – 46% contra 38% no final -, Sara Ressurreição foi a figura vitoriana, a par de Lawrence: rubricou 14 pontos e seis assistências.

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