Vasco Seabra quer Moreirense com mais lucidez na visita ao Algarve
Treinador admite ter pela frente “jogo difícil” com Portimonense, mas promete um grupo com “vontade de voltar a vencer”.

No final do empate a dois golos com o Nacional, Vasco Seabra reconheceu que o Moreirense sentiu “alguma ansiedade” durante o jogo. Na antecâmara da visita ao Portimonense, o treinador quer uma equipa capaz de mitigar essa ansiedade, que se mostre mais lúcida. “Essa ansiedade foi associada ao facto de querermos regressar às vitórias em casa. A equipa é lúcida, madura. Vamos conseguir estar estáveis, com uma união muito grande para dar tudo pela equipa. A forma como terminámos o último jogo mostra essa alma e paixão. Queremos aumentar essa lucidez", disse, na conferência de imprensa realizada neste domingo, a projetar o encontro da 32.ª jornada da Primeira Liga, marcado para as 18h00 de segunda-feira.
Nona classificada, com 37 pontos, a equipa de Moreira de Cónegos defronta o Portimonense, 12.º, com 34. Convicto de que vai encontrar um “adversário muito agressivo”, com “intensidade do jogo” à procura de “garantir a permanência”, Vasco Seabra prometeu que os seus pupilos estão “muito motivados” para voltarem a somar três pontos, algo que já não se verifica desde a 26.ª jornada, aquando do triunfo em Barcelos sobre o Gil Vicente (2-1).
O técnico realçou ainda que a turma de xadrez vestida tem “estado serena a tranquila fora de casa” e vê esta série de dois jogos longe de Moreira de Cónegos, com Portimonense e Sporting de Braga, como uma “oportunidade de aumentar o pecúlio fora de portas”.
O técnico abordou também a lesão de Mateus Pasinato até ao final da época, elogiando o “potencial gigante” do guarda-redes brasileiro, mas também a “competitividade” dos outros dois guarda-redes: Kewin e Miguel Oliveira. “Têm um nível idêntico, muito alto. A resposta do Kewin foi muito boa. O Miguel, se for chamado, vai ter essa tranquilidade. A equipa confia nele como confiou no Kewin. Qualquer um deles está preparado para dar uma boa resposta", disse.