Uma questão de definição. Derrota na Luz com falta de eficácia e erros defensivos
Perdulários e permeáveis. O Vitória SC dividiu o jogo com o Benfica, mas voltou a falhar nos pormenores. Sai da Luz vergado por três bolas a zero.

Três golos sem resposta é o somatório da deslocação da tarde deste domingo ao Estádio da Luz por parte do Vitória SC, a terceira derrota consecutiva, a segunda a sofrer três golos. Desta vez o problema até nem esteve na atitude competitiva, mas sim nos pormenores.
Um cenário também já visto esta época, exponenciado ao máximo frente a um Benfica que nos últimos jogos tinha vindo a rubricar prestações sofríveis. Esta tarde os encarnados pareciam talhados para voltar a passar por calafrios, e até passaram, mas veio ao de cima o ritual de autodestruição do Vitória SC.
Primeiro foi a face perdulária do Vitória. Óscar Estupiñán esteve duas vezes isolado na cada de Vlachodimos no primeiro quarto de hora, ocasiões claríssimas para adiantar o Vitória SC no marcador e até para construir uma vantagem confortável, mas desperdiçou. Há mérito do guarda-redes do Benfica, mas pedia-se claramente mais na definição.
Depois notou-se a face permeável da defesa. Com dois golos tirados a papel químico pelo corredor defensivo as ambições vitorianas esfumaram-se. Sem qualquer pressão Gilberto cruzou como quis, na área os centrais controlaram à distância e Gonçalo Ramos e Darwin finalizaram à vontade para o fundo das redes.
Simples, sem grande resistência, o Benfica fez dois golos em catorze minutos e agarrou o triunfo, que foi ainda mais expressivo no arranque da segunda parte com o bis de Darwin, a transformar um castigo máximo.
O Vitória, que estreou Ibrahima Bamba na segunda parte, até foi a equipa que mais rematou na Luz esta temporada, mas nunca teve a capacidade para abanar as redes e reentrar no jogo. Uma questão de definição. O Vitória SC dividiu o jogo, mas acaba derrotado por três golos de diferença, demonstrando pouca capacidade para ombrear com o adversário nos pormenores.