O Naval Povoense ameaçou a surpresa até ao último período do jogo 1 da meia-final, mas a reação desencadeada no final do terceiro período embalou o Vitória SC para uma reviravolta que o deixa a um triunfo da final do Campeonato A1 masculino de polo aquático. A equipa de Vítor Macedo impôs-se por 12-7, num jogo em que esteve a perder por 6-3, com 01.51 minutos para se jogarem no terceiro período.

Bicampeões nacionais e vencedores das duas fases já realizadas no campeonato 2021/22, os vitorianos estiveram, por muito tempo, aquém do estatuto de melhor ataque, quer na fase regular – 282 golos -, quer na 2.ª fase – 97. Em 22 dos 32 minutos úteis do jogo, os homens de Guimarães marcaram apenas três golos – dois por Nuno Fernandes, no primeiro quarto, e um por Dumitru Sobetchi, que valeu o 3-3, a 04.45 minutos do intervalo.

Capazes de ombrear com o equipa mais cotado do país no primeiro período, os poveiros secaram totalmente os vitorianos no fim do segundo e no início do terceiro, com João Moreira a apontar o golo que deu o 6-3, decorridos 47 segundos na segunda parte do jogo.

Seguiu-se um hiato de golos, marcado pelas sete exclusões – cinco para o Povoense e duas para o Vitória -, antes da reação se consumar. Foi uma resposta abrupta, que virou a maré do jogo em pouco mais de três minutos. Autor do golo que deu o 6-5 a um segundo do fim do terceiro período, Rui Ramos consumou a reviravolta ao fim de 01.12 minutos no período decisivo.

A partir daí, o jogo prosseguiu em conformidade com o favoritismo teórico vitoriano. Os homens de Vítor Macedo construíram a diferença final com golos de Dumitru Sobetchi, Salvador Lopes, Nuno Fernandes e Pedro Sousa, estes dois últimos os melhores marcadores do desafio, com três tentos cada.

Na dianteira da meia-final, o conjunto de Guimarães só precisa de vencer mais um jogo para se tornar finalista. As piscinas municipais de S. Tiago de Candoso são o palco do que resta na eliminatória, estando o segundo jogo marcado para as 19h30 de sábado, 07 de maio.