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Um livro para introduzir o Vitória SC aos mais novos

A menos de um mês do centenário, Paulo César Gonçalves e Catarina Peixoto já concluíram “Era (e é) uma vez o Vitória”, uma introdução infantojuvenil que se quer “construtiva e informada”.

29 agosto 2022 > 15:40

A inquietação que começou a fervilhar entre 2018 e 2019 está prestes a conhecer a luz do dia. Após um contacto inicial com o departamento de marketing do Vitória SC, entretanto sem continuação, Paulo César Gonçalves foi abordado pela Comissão do Centenário em 2021 para avançar com o projeto que conta a história quase centenária do maior baluarte desportivo de Guimarães ao público infantojuvenil.

“A ideia surgiu por volta de 2018 ou 2019, no sentido de criar uma obra que apelasse a uma faixa etária mais precoce, visando introduzir o Vitória na vida dos mais novos, de uma forma construtiva, diferenciada e informada”, refere ao Jornal de Guimarães um dos autores da obra que dá pelo nome de Era (e é) uma vez o Vitória.

Já disponível, a capa do livro parece evocar uma noite de futebol no Estádio D. Afonso Henriques, envolto noutros símbolos da cidade, iluminados em vários tons. No interior, os textos contam a “história do Vitória”, “feita de acontecimentos e de pessoas”, e celebra “o vínculo” com os adeptos, “que passa de geração em geração, como uma herança que se perpetua”.

“Inspirei-me, em parte, na minha própria história, e nas memórias afetivas que guardo do deslumbramento de entrar no estádio pela primeira vez, e de como o Vitória, de uma forma muito premente, faz parte da história da minha infância”, confessa Paulo César Gonçalves.

O livro é assim uma tentativa de “simbiose entre história, memória, criatividade, cultura e afetividade”, dirigido aos mais novos, mas sem os infantilizar, à semelhança do que apregoou em Manual (para um pequeno) Nicolino, lançado em 2016. “É essa a minha forma de olhar para a realidade deste tipo de literatura: a questão, a procura, o aumento do vocabulário, a curiosidade. Tenho pensado, por acaso, no livro das nicolinas, porque a primeira geração que o apanhou, em 2016, estará agora a chegar às secundárias de Guimarães”, frisa.

 

 

“Não há ilustração por causa do texto: a ilustração é parte do texto”

A ilustração de capa é cartão de visita para muitas outras que se estendem pelas 40 folhas do livro. Quando olha para o trabalho que fez, Catarina Peixoto diz que o livro está “recheado de subtilezas”, sendo difícil escolher alguma ilustração preferida entre as várias que criou. “Quando faço uma ilustração, tento sempre superar-me na seguinte. O resultado final é espetacular. É algo de que nos orgulhamos. Vai acrescentar alguma coisa ao que é o Vitória”, realça a ilustradora e designer, com ateliê em Urgezes.

Ciente da “forma como as pessoas vivem o Vitória”, Catarina quis “acrescentar algo” aos textos, ao invés de meramente replicar as palavras. Paulo César Gonçalves corrobora esse testemunho, enaltecendo as ilustrações e a “liberdade criativa independente às palavras” que as subjaz.

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