Tiago Silva e um golo que “incendiou o estádio”: “Foi emotivo para mim”
Mais do que pela beleza, o segundo golo frente à Puskás Akadémia valeu pela “tranquilidade” que deu ao Vitória. No entanto, ainda “nada” está garantido, avisa o médio.

O toque precioso de André Silva deixou-o com caminho aberto para o golo, ainda de fora da área; ao encarar a baliza de frente, o médio lançou o corpo para a frente, a perna direita para trás e desferiu uma bomba que só parou no ângulo superior direito da baliza à guarda de Tamás Markek, guardião da Puskás Akadémia. Os quase 15 mil espetadores que compunham o Estádio D. Afonso Henriques explodiram e o capitão de equipa festejou efusivamente.
“Foi emotivo para mim [marcar o segundo golo], não só pela beleza do golo, mas pelo que significava para a equipa. O golo deu tranquilidade e ‘incendiou’ o estádio. Foi bom para mim e bom para a equipa, porque nos deu moral para encarar o resto do jogo”, realçou no final do encontro, na zona mista do Estádio D. Afonso Henriques.
Estavam decorridos 39 minutos e a equipa de Moreno Teixeira fazia o segundo golo; viria a fechar o 3-0 na segunda parte, por Anderson; é um resultado que, para Tiago Silva, dá uma “boa almofada” para o embate na Pancho Arena, na Hungria, mas longe de garantir o acesso à terceira pré-eliminatória da Liga Conferência Europa.
“Não podemos dar a eliminatória por terminada. Ainda temos um jogo frente a uma equipa complicada, muito combativa. Na Hungria, vamos ter muito contacto físico. Temos de estar preparados”, acrescentou.
A propósito da recente troca no comando técnico, ocorrida há uma semana, o médio de 29 anos vincou que a equipa estaria “preparada” para defrontar a Puskás Akadémia, fosse com Pepa, fosse com Moreno Teixeira ao leme. “Demos a resposta dentro de campo. São coisas que nos ultrapassam. Só temos de acatar. A equipa estava focada”, assegurou.