Com nove finais para disputar até ao fim do campeonato e numa situação periclitante na tabela, o técnico do Moreirense, Sá Pinto, diz que a equipa cónega "tem capacidade para nos surpreender a qualquer altura" e dar a volta ao ciclo negativo. "Emocionalmente temos de ser mais fortes para conseguir a manutenção", sublinhou.

Na ressaca da derrota caseira ante o Marítimo, depois de fazer a análise ao jogo, Sá Pinto reforçou os "grandes jogos" que a equipa fez -- em Vizela e na Luz, exemplificou -- e apontou o "que faz falta": "regularidade durante o jogo". "Temos de ser mais fortes, estando mais concentrados e mais focados em lances estratégicos".

Quanto à derrota pela margem mínima (0-1), o timoneiro frisou que a equipa "não definiu bem" e que até esteve por cima até ao golo do Marítimo. "A equipa estava no jogo até ao golo, o Marítimo ainda não tinha lá chegado, e acho que sofremos um golo injusto e a equipa fica intranquila", analisou. A receita para o futuro está dada: o Moreirense precisa de golos "e tranquilidade". E não é por falta "de empenho" que a equipa está em penúltimo lugar da tabela, garantiu. 

"Faltam nove finais, não somos equipa de desistir", continuou o treinador "mas o dia de hoje era de tristeza porque as expetativas eram muito altas". Seguro de que a equipa tem a "capacidade para dar a volta", segue-se um jogo de "dificuldade alta" com o Sporting CP. "Temos uma semana para recuperar o ânimo", rematou.