Ao assinalar nesta quarta-feira os 15 anos da sua refundação, face à dissolução do Grupo Desportivo de Pevidém, o dirigente máximo do Pevidém Sport Clube enalteceu a “muita história que já foi escrita”, nomeadamente na época passada, com um “conto de fadas” que culminou na subida à Liga 3 e quase deu o acesso à Segunda Liga.

“A nossa equipa principal escreveu uma das páginas mais bonitas do futebol contemporâneo. Vinda dos campeonatos distritais, uma associação, sem sociedade desportiva formada, com um plantel 100% amador e 100% português, com mais de um terço oriundos da nossa vila e três quartos do concelho, estreante na competição, a nossa equipa conseguiu ser campeã da sua série e esteve cerca de 30 minutos qualificada para a Segunda Liga. Um autêntico conto de fadas para os últimos românticos da modalidade”, vincou Rui Machado, numa mensagem transmitida pela página oficial do clube na rede social Facebook.

O responsável considera que o trabalho recente voltou a “pôr o nome de Pevidém no mapa futebolístico e não só”, já que, no seu entender, muitos “nem sabiam pronunciar o nome do corretamente” e outros “não sabiam em que latitude” o clube estava localizado. “Hoje, podemos todos dizer orgulhosamente que somos de Pevidém”, frisou. “Não quero dizer com isso que não o fizéssemos ontem. A diferença reside apenas na perceção do interlocutor”.

Pevidém quer ir além do “estábulo”

Para Rui Machado, a pandemia foi “uma catástrofe a todos os níveis”, principalmente a nível do futebol de formação, mas o Pevidém conseguiu ganhar “resiliência” para “cumprir as obrigações federativas”.

O clube lamentou ainda ter um “estábulo” no meio de “hipódromos” ao competir no Campeonato de Portugal, apesar do “carinho, cuidado e admiração, apoio e encorajamento” com que foi tratado. O Pevidém espera por isso que a Câmara Municipal ajude no sentido da melhoria das infraestruturas.