O Team El Comandante, clube fundado a 18 de setembro de 2019, em alusão à alcunha de Ricardo Ribas no mundo do atletismo, apresentou-se para a época 2021/22 na Pista de Atletismo Gémeos Castro, com a presença de alguns dos nomes do elenco de 102 atletas, um número recorde no clube.

“A nível de atletas federados, cresceu imenso. Já no ano passado, fomos o segundo clube da Associação de Atletismo de Braga com mais atletas federados, com 74 atletas. Neste ano, vamos ter 102”, esclareceu o maratonista presente nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e treinador, que é também o rosto do projeto.

Sediada em Guimarães, a Team El Comandante tem cerca de 60% dos atletas a residir fora do concelho. Desse lote, cerca de 40 praticantes são de Lisboa, havendo também gente de Braga, de Aveiro e até de Espanha, França e Suíça. “É um clube para o mundo”, resumiu Ribas, frisando que as equipas masculina e feminina se repartem pelos escalões juvenil sénior e veterano, para competições de corta-mato, estrada e pista – 5.000 e 10.000 metros nesse caso.

O principal desígnio do clube, aquando da sua fundação, foi o de oferecer seguro desportivo aos atletas, algo obrigatório para se ser federado, mas que nem toda a gente detinha em certas corridas. “Quando abri um projeto, havia muitos atletas a competir na estrada que não estavam federados. Isso deixou-me preocupado e fiz questão de oferecer o seguro desportivo, muito valioso para eles”, disse, frisando que essa oferta se apoia na disponibilidade de alguns patrocinadores.

“Dimensão competitiva, mas também pedagógica”

Numa cerimónia que teve as presenças de Dulce Félix, atleta olímpica e esposa de Ricardo Ribas, de José Regalo, da Federação Portuguesa de Atletismo, de Manuel Pacheco, da Associação de Atletismo de Braga, e de Amadeu Portilha, presidente do Conselho de Administração da Tempo Livre, o vereador municipal para o desporto frisou que a Câmara de Guimarães está disponível para ser “parceira” e “apoiar conforme possível” a Team El Comandante.

“Realço a dimensão competitiva, mas também pedagógica. É fundamental para a prática desportiva criarmos espaços e plataformas em que as pessoas possam competir”, disse Nelson Felgueiras.