Réplica do Vitória fez o Benfica tremer, mas não o suficiente para a final
Notável recuperação no terceiro período reatou a discussão de um jogo que parecia decidido, mas faltaram argumentos aos vitorianos para, no fim, levarem a melhor. 89-70 foi o resultado da meia-final.

O arranque do terceiro quarto parecia dissipar todas as dúvidas quanto ao vencedor da segunda meia-final da Taça de Portugal, antecipando uma reta final sem tensão, nem adrenalina em Albufeira, palco da final a oito: depois de chegar ao intervalo a perder por 43-34, o Vitória SC regressou desastrado dos balneários, com o Benfica a esticar a vantagem até aos 19 pontos, a meio do período.
Mas os comandados de Miguel Miranda tinham ainda força para uma guinada no encontro, consumada nos minutos que restaram até ao intervalo que antecedeu o derradeiro quarto; liderados por Carlos Cardoso e Danjel Purifoy, melhores marcadores vitorianos no desafio, com 15 e 14 pontos respetivamente, a equipa pulverizou essa margem, ao diminuí-la para três pontos (66-63).
Com um 68-63 favorável aos encarnados na antecâmara dos 10 minutos finais, as formações equilibraram-se no tempo que restou, com as águias a encontrarem sempre resposta para cada aproximação vitoriana, antes de descolarem novamente no marcador nos últimos instantes.
Essa toada concluiu um desafio que terminou com o resultado de 89-70 e que já na primeira parte tivera réplica vitoriana. Ainda assim, o esforço da turma de Miguel Miranda foi curto para evitar que o Benfica aumentasse paulatinamente a vantagem desde o fim do primeiro período (20-16) até ao intervalo (43-34).
As estatísticas demonstram que a superior eficácia dos lisboetas nos lançamentos de dois pontos (61,5% contra 39,5% do Vitória) e nos lances livres (21 em 27 contra 13 em 18 dos homens de Guimarães foi crucial para o desfecho que afasta o vencedor da competição em 2008 e em 2013 de mais uma final. Neste domingo, o Benfica enfrenta, no jogo decisivo, o Sporting, que venceu o FC Porto por 66-58 na primeira meia-final do dia.