A operação Fora de Jogo, centrada nas suspeitas de irregularidades em transferências de jogadores, caso de fraude fiscal e branqueamento de capitais, chegou, nesta quarta-feira, ao Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, ao Estádio Municipal de Braga e a outros locais no norte do país e o Vitória já reagiu às buscas levadas a cabo pelos inspetores da Autoridade Tributária e pelos militares da GNR.

O emblema preto e branco adiantou, em comunicado emitido nesta quarta-feira à noite, que a equipa de investigação que se deslocou a Guimarães solicitou acesso à documentação referente aos anos entre 2010 e 2020, incidindo “sobretudo no período compreendido entre 2015 e 2018”.

“Respeitando a função das autoridades, às quais prestou total colaboração, a Vitória Sport Clube - Futebol, SAD deseja e confia que este megaprocesso se conclua com celeridade, salvaguardando o bom nome da instituição e dos seus representantes”, prossegue o clube.

O Vitória lamentou ainda o pendor mediático das operações: “A Vitória Sport Clube - Futebol, SAD não pode deixar de notar, lamentando-o, que estas operações se revistam de uma espetacularização que, nada acrescentando às investigações, contribui apenas para criar na opinião pública um anátema genérico que não favorece a real identificação e ação sobre eventuais ilícitos no âmbito desta atividade e dos seus agentes”.