Depois da antevisão ao duelo com o Vitória SC, o primeiro da segunda pré-eliminatória para a Liga Conferência Europa, jogadores e equipa técnica da Puskás Akadémia subiram ao relvado do Estádio D. Afonso Henriques e reuniram-se no grande círculo antes de começarem o treino. Passados uns instantes, irromperam num aplauso; fizeram-no para lembrar Miklos Fehér, malogrado avançado que faria 43 anos nesta quarta-feira.

Nascido a 25 de julho de 1979, em Tatabánya (Hungria), Fehér representava o Benfica, quando, a 25 de janeiro de 2004, num embate com o Vitória, em Guimarães, caiu inanimado no relvado. Sem qualquer resposta às tentativas de reanimação, o antigo ponta de lança foi transportado para o Hospital Senhora da Oliveira, onde viria a ser declarado o óbito.

Antes, o treinador Zsolt Horváth realçou que os seus jogadores podem disputar a eliminatória com o Vitória SC se “derem 100%” e forem “bons taticamente” frente a um adversário com “muitas forças”, principalmente no ataque, e algumas “fraquezas”, que podem ser aproveitadas.

“Sabemos das forças e das fraquezas do Vitória e gostaríamos de as usar para nossa vantagem. Queremos fazer um bom jogo e conseguir um bom resultado”, disse o treinador de 49 anos, considerando os vitorianos favoritos a seguirem em frente.

Já o defesa central Roland Szolnoki, internacional pela Hungria por uma vez, reconheceu que o encontro da primeira mão, “longe de casa”, perante “muitos adeptos” adversários, vai ser diferente do da segunda mão, na vila de Felcsút, em 28 de julho, e assumiu que a sua equipa tem de “dar 100%” para ter “boas hipóteses de disputar a eliminatória”.

“Sabemos muito bem que as equipas portuguesas disputam a Liga dos Campeões e a Liga Europa. Sabemos que o Vitória é uma equipa muito boa, com um ataque forte, mas o mais importante é concentrarmo-nos no que temos de fazer”, declarou.