O Prazins/Corvite garantiu este sábado a subida de divisão, regressando assim à Divisão de Honra do futebol distrital. Na antepenúltima jornada os pupilos de Leandro Pinheiro venceram em casa o São Cristóvão por três bolas a uma e asseguraram o principal objetivo da temporada.

Com golos apontados um pouco antes do intervalo e logo no reatar da segunda metade, por intermédio de Russo e Rafa, o Prazins/Corvite encaminhou o triunfo, sendo que já na reta final do encontro Lucas marcou o terceiro de livre. Cirilo ainda reduziu, numa fase em que o São Cristóvão estava reduzido a dez elementos, mas o São Cristóvão já não teve capacidade para pôr em causa o triunfo da equipa da casa.

Festejos tímidos à flor do relvado, a falta de público fez-se sentir no momento de celebração, ainda que durante o jogo os adeptos tenham acompanhado o jogo a partir do monte contíguo ao renovado campo do Prazins/Corvite.

“Sabor especial, no coroar de um desafio do início da temporada”

Os festejos tímidos têm, contudo, uma explicação. A tarefa do Prazins/Corvite ainda não está concluída. O principal está feito, mas já se olha para o título. É por isso que os pupilos de Leandro Pinheiro se vão bater nas duas últimas jornadas.

“Isto é um coroar de um desafio que nos foi proposto no início da época, propusemo-nos a subir de divisão, e foi o coroar disso mesmo. Era o objetivo inicial, vamos um passo de cada vez, e tudo vamos tentar fazer para sermos campeões”, disse Leandro Pinheiro no final do encontro.

Uma subida diferente, não só pela pandemia, mas sobretudo pela reduzida margem de erro, uma vez que se disputou apenas uma volta do campeonato. “Temos consciência que estamos perante uma subida diferente, numa época muito complicada. A margem de erro era muito reduzida, não podíamos errar quase nunca, o que veio acontecer, empatámos no dérbi com o Ases, mas recuperámos e acho que tem um sabor especial pela dificuldade que teve”, remata.

“A Honra é a divisão certa”, diz presidente, que já olha para o futuro

João Carlos Freitas, líder do clube desde 2013, realçou, a meias com uma saudação feita com champanhe, que o jogo desta sábado selou um objetivo perseguido há dois anos pelo clube, que desde que desceu fixou como meta voltar ao patamar conquistado esta tarde.

“Hoje foi a consolidação do objetivo de subida que tínhamos proposto há duas temporadas, quando descemos. Conseguimos a subida, sabendo que é uma subida a uma volta, mas ainda nada está garantido quanto ao nosso objetivo. Já que está garantida a subida, o nosso objetivo é sermos campeões”, atirou, alinhando o discurso com o do treinador, apontando desde já baterias ao primeiro lugar.

Admitindo que planear esta temporada foi ainda mais difícil do que o habitual, João Carlos Freitas, que se candidata a um novo mandato à frente dos destinos do clube, assume que esta é a divisão certa para o clube. O foco, para além do título, já está no futuro e em estabilizar a equipa na Honra.

“A Honra é a divisão certa para o clube, por tudo: há mais qualidade em termos de equipas, o nível de exigência é maior, vamos trabalhar para nos estabilizar. O nosso objetivo é subir e manter na Honra”, atirou.