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Pinto Lisboa: centenário deve gerar era “condizente com grandeza do clube”

Presidente do Vitória defende que a “expressão popular” do Vitória deve ser reforçada em 2022, aproveitando o centenário para nutrir as “ambições futuras” do emblema preto e branco.

25 dezembro 2021 > 10:00

A dias de se iniciar o ano em que se assinala o centenário do Vitória SC, o presidente Miguel Pinto Lisboa defendeu que o mais representativo emblema de Guimarães tem “um espaço ainda maior a reclamar no futebol e no desporto”, devendo fazer dos seus 100 anos “uma oportunidade” para “um novo ano repleto de alegrias, dentro e fora do campo”.

“A força institucional do Vitória advém também da sua história e da sua expressão popular”, lê-se na mensagem de Natal divulgada nesta sexta-feira. “Dimensões que, em 2022, têm necessariamente de sair reforçadas. Assim o exigem 100 anos de história, que também nos mobilizam a todos, enquanto coletivo, para um ciclo que a todos os níveis seja condizente com a grandeza do clube e, acima de tudo, com as suas ambições futuras”.

O dirigente salientou que 2021 foi o ano dos “sinais de retoma tão ansiados” para o futebol nacional, a começar pelo regresso do público aos estádios, “batalha” em que o Vitória SC diz ter estado “na linha da frente”, não só pelo “prisma financeiro”, mas também pela “salvaguarda de um jogo que tem na dimensão popular a principal razão da sua universalidade”.

Para Miguel Pinto Lisboa, o fim do Cartão do Adepto, votado na Assembleia da República, foi “um importante passo coletivo” para se incentivar a presença dos adeptos nos estádios, mas não acabou com “as várias preocupações que o setor [do futebol] atravessa”, em tempos de “incerteza” marcados por uma pandemia.

A mensagem do responsável apela também a que o Vitória seja “de todos e para todos”, garantindo a “prática desportiva a todas as gerações” e em várias modalidades, sem “perder de vista as responsabilidades para com a comunidade”; para o líder dos vitorianos, o “apoio social”, tarefa em que o clube se envolveu em 2021, será “ainda mais premente” em 2022.

 

“Competitividade fiscal” e receitas das apostas são questões a discutir

Apesar dos “desafios enormes”, o futebol nacional atravessa “uma oportunidade única e irrepetível” para garantir a sua “sustentabilidade” e o seu “crescimento”. Para se aventurar firme nesse trilho, o setor deve consumar a prometida centralização dos direitos televisivos – para já, está prometida para 2028 -, dispor de medidas que “incrementem a competitividade fiscal”, alterar o funcionamento dos seguros desportivos e discutir as receitas das apostas a amealhar.

“São temas estruturantes para a sustentabilidade e o crescimento do futebol profissional e que o Vitória tem defendido nas sedes próprias”, indica a mensagem.

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