É com a “maior veemência” que o Pevidém SC repudia os “atos intoleráveis” de que diz ter sido alvo no final do encontro com o Sporting de Braga B, no embate da 19.ª jornada da Série A da Liga 3, que terminou empatado a um golo, em Fão (Esposende).

Entre as queixas do clube vimaranense, encontram-se os “atos racistas” de “alguns adeptos” afetos ao emblema bracarense sobre alguns jogadores seus, os “insultos e as cuspidelas” oriundos da bancada junto ao “túnel de acesso aos balneários”, que tinha o “toldo parcialmente aberto”. Ainda nessa entrada para o túnel, o treinador pevidense, André Ribeiro, foi atingido por objetos oriundos da bancada, acrescenta o comunicado.

O clube de São Jorge de Selho alega também que o seu diretor-geral, Fina, foi “agredido por um elemento do staff do clube visitado ainda dentro das instalações do complexo desportivo de Fão” cerca de “uma hora após o término da partida”.

A estrutura do emblema azul prometeu “aguardar pelos relatórios das entidades competentes” e agir “em conformidade” com esses documentos, em defesa dos “padrões morais” pelos quais se diz guiar.

A direção do Pevidém SC vem publicamente repudiar com a maior veemência os actos racistas de que foram alvo, por parte de alguns adeptos do SC Braga no final do jogo que opôs as duas equipas esta tarde.

Os cavaleiros de São Jorge lamentaram ainda as “agressões a agentes do futebol, que por muito pouco ou mesmo nada, roubam horas de convívio às suas famílias” pela parte de um elemento de um clube com uma “estrutura altamente profissionalizada, com umas ótimas instalações, que facilitam o trabalho dos responsáveis pela segurança”.

O Pevidém mostrou-se assim convicto de que o Sporting de Braga, como “grande instituição que é”, vai “rever os planos de segurança” e agir “em conformidade com os autores dos atos descritos”.