Aos olhos do seu treinador, o Vitória “está bem e confiante”, precisando essencialmente de “dar continuidade” ao que tem feito para estar mais perto de ganhar. O regresso aos triunfos é o objetivo “mais importante” no dérbi deste sábado com o Moreirense, afirmou Pepa na conferência de imprensa de antevisão ao embate marcado para as 20h30. E a equipa já identificou algumas das pistas que tem de seguir para o conseguir.

“Acima de tudo, temos de manter esta capacidade de agredir, de olhar para a baliza adversária de forma constante, de não deixar pensar, de jogar subidos e de, sempre que possível, dominar os quatro momentos do jogo”, perspetivou na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, o palco do dérbi.

Incapaz de marcar golos na jornada anterior, frente ao Sporting, a “melhor defesa do campeonato, muito compacta, que não tem problemas nenhuns em baixar”, o Vitória sabe que tem de gerar volume ofensivo, de “ganhar bolas altas” e de mostrar “muito critério” para fazer golo, caso encontre um Moreirense com “as linhas mais juntas e baixas”, frisou Pepa.

Por outro lado, a equipa treinada por João Henriques é “forte nos corredores”, tendo “laterais com muita projeção ofensiva”, e apresenta um “meio-campo com muita agressividade, bem povoado, forte nas segundas bolas”, pelo que a “atenção aos equilíbrios e às transições” será fundamental para o desfecho do encontro, antecipou o técnico vitoriano.

“Os momentos de transição ofensiva e defensiva são fundamentais. Temos de ser fortíssimos na reação à perda”, vincou.

Sem querer pensar na distância de seis pontos que, neste momento, separa a turma preta e branca do quarto classificado, Sporting de Braga, e do quinto, Estoril Praia, ambos com 19 pontos – “se formos a fazer contas, vamos tropeçar e cair”, avisou -, Pepa frisou que a paragem competitiva que aí vem será uma se o plantel vencer o jogo com o Moreirense e outra se não vencer, mesmo servindo para “trabalhar certos pormenores”.

“A frequência de jogos impossibilitou-nos de trabalhar certos pormenores, que só com o tempo poderemos trabalhar. Essas paragens de campeonato são sempre aproveitadas”, explicou.

“Orgulho tremendo” com as chamadas às seleções

Com Rafa Soares de novo integrado sem limitações, Pepa comentou ainda as chamadas de Celton Biai, de Tomás Händel e de André Almeida aos sub-21 e de André Amaro e Hélder Sá aos sub-20: “É um orgulho tremendo para nós. É sinónimo do trabalho que está a ser feito na formação. Queremos dar continuidade. É uma bandeira, um contexto competitivo muito bom. A seleção recebe”