Pepa: “Quando não temos bola, a equipa ressente-se”
Treinador reconhece dificuldades em “sair da pressão” leonina durante a primeira parte, mas enaltece a “qualidade” demonstrada nos segundos 45 minutos.

A ideia de que o Vitória parte para qualquer jogo com o intuito de vencer é “inegociável”, diz Pepa, mas esteve muito longe de se materializar em campo na maioria da primeira parte com o Sporting, após 10 a 15 minutos iniciais com “bola e personalidade”.
“Depois dos 15 minutos, começámos a ter dificuldades. Quando não temos bola, a equipa ressente-se. Não estávamos a ter bola e a conseguir sair da pressão”, frisou após o desafio que acabou com uma derrota vitoriana por 1-0, em declarações à Sport TV. “Os nossos médios estavam a jogar de costas e o Matheus Nunes e o Palhinha ganhavam os duelos. Estávamos a perder constantemente a bola. Perdemos confiança e discernimento. Depois surgiu o golo e o Sporting tomou conta do jogo”, acrescentou.
O técnico de 40 anos elogiou contudo a capacidade da equipa para se aventurar em busca do empate na segunda parte, de forma “competente”, sem “desespero”.
“Na segunda parte, fomos iguais a nós próprios. Tivemos bola, oportunidades de golo, fomos muito mais pressionantes. Corremos o risco da profundidade que o Sporting explora muito bem. Foi um bom jogo das duas equipas”, descreveu.
A propósito do golo de Coates, na sequência de um canto e de uma assistência de Paulinho ao primeiro poste, Pepa afirmou que o Sporting teve “mérito” no lance estudado.