No rescaldo do nulo entre Sp. Braga e Vitória, em mais um dérbi minhoto com “ambiente fantástico”, Pepa enalteceu a “organização e a personalidade” da equipa, mas também reconheceu ter havido períodos em que os seus pupilos deveriam ter atuado de forma diferente.

“Deveríamos ter explorado mais a profundidade, ter sido mais objetivos no último terço e ganhar mais as segundas bolas. Nem sempre dá para sair a jogar limpo”, resumiu, em declarações à Sport TV.

Para o técnico, os seus pupilos “puseram-se a jeito” de alguns calafrios devido ao constante recurso ao futebol de passe curto, umas das “características” que define o “seu” Vitória. “Faltou-nos capacidade de perceber o momento do jogo. Nem sempre conseguimos sair apoiado. É algo que fazemos e bem, mas há situações de jogo que pedem ataque mais rápido à profundidade. Há situações em que não fomos tão inteligentes”, acrescentou.

Apesar dos erros, Pepa vê um grupo a “crescer”, que falhou oportunidades “debaixo da baliza” tal como o adversário, apesar do “ascendente territorial” do Sp. Braga. Ciente de que faltou alguma “agressividade no ataque”, o técnico enalteceu ainda a série de três jogos consecutivos sem qualquer tento sofrido.

“As casas começam-se a construir por baixo, e isso também é de realçar. Temos sempre a tendência de golos, queremos vencer, mas há que realçar a capacidade de manter a baliza a zeros. Mantendo a baliza a zeros, estamos sempre mais próximos de ganhar”, concluiu.