Pedro Miguel Lopes ficou à porta das medalhas nos "Nacionais" de sub-23
Vimaranense chegou aos últimos metros num grupo restrito, mas não conseguiu bater a concorrência ao sprint. Prata em 2020, o vencedor deste ano do GP dos Açores, deu novamente boas indicações.

Pedro Miguel Lopes terminou a prova de fundo dos campeonatos nacionais na 4.° posição e ficou a poucos metros de conseguir, pela segunda vez consecutiva, subir ao pódio. O ciclista vimaranense entrou na corrida realizada em Castelo Branco com o título de vice-campeão, mas os "nacionais" deste ano, sempre corridas peculiares, não permitiram ao natural de Mesão Frio repetir a façanha da passada temporada.
As habituais mexidas começaram após cerca de 83 quilómetros percorridos, altura em que os corredores entraram no circuito urbano e começaram a intensificar-se os ataques. O pelotão partiu e a partir desta altura eram vários os grupos de ciclistas em posição intermédia, com Pedro Miguel Lopes (Kelly-Simoldes-UDO), Afonso Eulálio (Antarte-Feirense) e Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) a juntarem-se ao grupo de fugitivos.
Numa corrida com muitas desistências, Pedro Miguel Lopes continuou a dar boas indicações e a juntar mais uma prestação sólida ao palmarés. Após a vitória no Grande Prémio dos Açores e a participação no Grande Prémio da Paz, na República Checa, o vimaranense de 21 anos viu-se a um quilómetro da meta no grupo restrito que iria discutir o título ao sprint. Neste capítulo, Pedro Andrade acabou por ser o mais forte, batendo Fábio Costa, que terminou a prova na segunda posição. O seu colega de equipa, André Domingues, fechou no terceiro lugar. O vimaranense surgiu logo atrás, em 4.º.