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Pedro Miguel Lopes ficou à porta das medalhas nos "Nacionais" de sub-23

Vimaranense chegou aos últimos metros num grupo restrito, mas não conseguiu bater a concorrência ao sprint. Prata em 2020, o vencedor deste ano do GP dos Açores, deu novamente boas indicações.

20 junho 2021 > 09:23

Pedro Miguel Lopes terminou a prova de fundo dos campeonatos nacionais na 4.° posição e ficou a poucos metros de conseguir, pela segunda vez consecutiva, subir ao pódio. O ciclista vimaranense entrou na corrida realizada em Castelo Branco com o título de vice-campeão, mas os "nacionais" deste ano, sempre corridas peculiares, não permitiram ao natural de Mesão Frio repetir a façanha da passada temporada.

As habituais mexidas começaram após cerca de 83 quilómetros percorridos, altura em que os corredores entraram no circuito urbano e começaram a intensificar-se os ataques. O pelotão partiu e a partir desta altura eram vários os grupos de ciclistas em posição intermédia, com Pedro Miguel Lopes (Kelly-Simoldes-UDO), Afonso Eulálio (Antarte-Feirense) e Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) a juntarem-se ao grupo de fugitivos.

Numa corrida com muitas desistências, Pedro Miguel Lopes continuou a dar boas indicações e a juntar mais uma prestação sólida ao palmarés. Após a vitória no Grande Prémio dos Açores e a participação no Grande Prémio da Paz, na República Checa, o vimaranense de 21 anos viu-se a um quilómetro da meta no grupo restrito que iria discutir o título ao sprint. Neste capítulo, Pedro Andrade acabou por ser o mais forte, batendo Fábio Costa, que terminou a prova na segunda posição. O seu colega de equipa, André Domingues, fechou no terceiro lugar. O vimaranense surgiu logo atrás, em 4.º.

Apesar de ter ficado fora do pódio, o ciclista vimaranense tem dado cartas e atravessa uma das melhores temporadas da carreira. Para além de ter vencido a etapa rainha e conquistado o Grande Prémio dos Açores, já tinha dado boas indicações na Volta ao Algarve. Numa edição com alguns nomes sonantes do panorama velocipédico internacional, o jovem ficou em 7.º lugar na luta pela camisola da juventude, numa lista dominada por atletas da equipa Hagens Berman Axeon, uma das principais canteras do ciclismo mundial.
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