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Pedro Meireles oitavo e Manuel Castro 10.º no nacional de ralis em 2021

Campeão nacional de 2014 assinou a melhor prestação em Mortágua, na prova que encerrou a época. Já Manuel Castro queria lutar pelo “top cinco”, mas um acidente no primeiro rali estragou os planos.

12 novembro 2021 > 17:20

Os dois pilotos vimaranenses em ação no campeonato nacional de ralis terminaram a edição de 2021 nos 10 primeiros lugares, mas longe dos objetivos traçados na antecâmara do campeonato.

Campeão nacional em 2014, Pedro Meireles ficou-se pela oitava posição a bordo de um Volkswagen Polo GTI R5, depois de uma temporada em que ficou de fora dos pontos em quatro dos oito ralis disputados: Rali de Portugal e Rali Vinho da Madeira, em que não participou, e ainda o Rali Alto Tâmega e o Rali Serras de Fafe.

A melhor prestação ficou mesmo guardada para a corrida em que encerrou 2021, no fim de semana de 06 e 07 de novembro, em Mortágua; o Volkswagen Polo GTI R5 rodou a uma velocidade suficiente para garantir o quarto lugar, equivalentes a 14 pontos. Pedro Meireles terminou assim a época com 44 pontos, menos 112 do que o novo campeão, Ricardo Teodósio.

Manuel Castro fechou o lote dos dez primeiros, com 26 pontos. Depois de uma preparação promissora em Vieira do Minho, quando obteve o terceiro melhor tempo entre os competidores do nacional, atrás de Armindo Araújo e de Pedro Meireles, os planos começaram a sair furados no rali inaugural – Terras d’Aboboreira (Amarante, Baião e Marco de Canaveses) -, quando o Skoda Fabia R5 deu uma pirueta que danificou o “amortecedor do carro”; a causa foi um “excesso” de condução admite.

A melhor prestação da época aconteceu no início de setembro, em Chaves, no Rali Alto Tâmega; o piloto de Caldas das Taipas foi sexto classificado. No entanto, o desempenho poderia ter sido melhor, recorda. “Chaves acabou por ser o melhor rali, apesar de um peão me ter feito perder tempo”, esclarece.

Mesmo o sistema de transmissão nunca mais esteve a 100% desde o rali inaugural e acabou por ser a causa para a desistência no último rali da temporada. “Neste rali de Mortágua, estávamos bem, na luta pelo quinto lugar, mas a transmissão estava partida e, para não estragar mais o carro, optei por parar, porque ainda faltavam 30 quilómetros”, reconhece.

Depois do sétimo lugar de 2020, o objetivo para 2021 era lutar pelo “top cinco”. Por isso, o balanço é negativo. “O saldo é muito mau. O meu projeto é de orçamento muito reduzido. Não dá para me aspirar a mais do que o quarto ou quinto lugar, mas o resultado deveria ter sido melhor”, assume ao Tempo de Jogo, revelando que tenciona participar no campeonato de 2022.

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