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Os ´miúdos' mostraram barba rija no dérbi, mas o Vitória caiu mesmo aos 98'

A juventude vitoriana deu resposta em Braga e só tombou aos 98'. Os conquistadores somam o terceiro desaire consecutivo num jogo em que Moreno estreou Tounkara, Zé Carlos e Safira.

03 setembro 2022 > 17:44

A receita para o Dérbi do Minho era, para Moreno, agressividade e equilíbrio. E foi isso que o Vitória levou ao Municipal de Braga. A juventude deu resposta – Bamba esteve irrepreensível - e enquanto houve disponibilidade física o plano foi cumprido na plenitude: segurança a defender e assertividade nas saídas rápidas para o ataque. Num dérbi que até teve um penálti falhado, Moreno ainda estreou o reforço Zé Carlos e o jovem francês Tounkara. No entanto, um lance de bola parada deitaria o esforço vitoriano por terra aos 98'. O balde de água fria sentenciou o triunfo bracarense no dérbi.

O Braga com mais bola, as oportunidades para o Vitória SC. A primeira parte no Municipal resume-se assim. Moreno promoveu quatro mexidas na equipa do Vitória SC e com Jorge Fernandes, Ogawa, André André e Nelson da Luz no onze, os conquistadores chegaram com perigo à área arsenalista embalados pela pujança de Anderson. O brasileiro obrigou Matheus à primeira intervenção do jogo aos 11’, quando aproveita um trabalho do lado esquerdo do ataque vitoriano, trabalha a bola na área e remata cruzado para um Matheus atento.

Varela, ainda que sem intervenções na primeira parte, viu a bola sondar os postes na sequência de bolas paradas. E mesmo que o SC Braga tenha tomado as rédeas da partida, foi novamente o Vitória a acenar com perigo. Na melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos, Nélson da Luz responde a uma solicitação de Jorge Fernandes, aproveita uma desatenção da defensa bracarense, mas só com Matheus pela frente remata de pé esquerdo ao lado.

O jogo caminhava para o intervalo, mas antes uma substituição precoce de Moreno. Afonso Freitas, amarelado e a arriscar novo cartão foi substituído por Zé Carlos. O reforço vitoriano para o meio campo faria a sua estreia de Rei ao peito adaptado à direita. No entanto, não foi a única estreia. Com vários amarelos atrás, Moreno mexe ao intervalo e lança o central Tounkara para render o admoestado Jorge Fernandes. Muita juventude em campo.

Tudo nos primeiros dez minutos se assemelhava ao primeiro tempo. O SC Braga tinha mais bola, mas o primeiro remate enquadrado pertenceu ao Vitória SC. Novamente por Anderson, que galga metros na direita, corta para dentro e remata à figura.

Os vitorianos ganhavam confiança quando à passagem dos 56’, o árbitro assinala uma falta de André Amaro na área. Era pénalti para o SC Braga. Só que Ricardo Horta falha na baliza. A partir daqui, o jogo ficou mais complicado para os conquistadores. A equipa de Moreno – entretanto expulso do banco – não saía para o ataque como no primeiro tempo e jogava em 40 metros. Para tentar agitar com o jogo, entram Safira – em estreia –, Dani Silva e Matheus Índio para os últimos 20 minutos.

Até ao fim, muita vontade, mas poucas oportunidades... até aos 98', altura em que Horta bate um livre e Tormena cabeceia ao segundo poste para o golo.

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