O “sonho” fez-se realidade. E agora Dani Silva só quer ser “preponderante”
Com o campeonato em pausa, o médio fala da emoção de já ter usado a braçadeira de capitão e enaltece a aprendizagem ao lado de André André e Tiago Silva, bem como o espaço dado aos “mais novos”.

Dani Silva cresceu no Vitória de Setúbal, mais próximo da sua Lisboa natal, e, há quatro anos, em 2018, viu a oportunidade de projetar a sua carreira no outro Vitória, bem mais a norte. O promissor médio começou na equipa sub-23, subiu para a equipa B, onde consolidou a sua evolução, e é agora uma certeza do plantel principal vitoriano; a braçadeira de capitão, utilizada momentaneamente perante o Vizela, para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, atesta-o.
“Sinto-me orgulhoso de tudo aquilo que percorri no Vitória SC. Há cinco ou seis meses dizia que era um sonho jogar no D. Afonso Henriques e hoje estou a fazê-lo e até já usei a braçadeira de capitão”, realça, citado pelo sítio oficial do emblema vitoriano.
Cada vez mais adaptado à elite do futebol nacional, Dani Silva eleva a fasquia: “Trabalho para ter um papel preponderante na equipa. Temos um meio-campo muito competitivo e aprendo muito com o André e o Tiago, que são jogadores muito importantes na equipa”.
Depois de um primeiro terço de campeonato que vale o sexto lugar do campeonato, com 23 pontos, o ritmo competitivo abrandou e o tempo para se treinar entre jogos aumenta. O Vitória estreou-se na Taça da Liga com um nulo no terreno do Vilafranquense, a 19 de novembro, e recebe a 01 de dezembro o B-SAD, antes de terminar o grupo F com uma visita ao Estádio do Bessa, para defrontar o Boavista.
Apesar das “baixas”, o médio realça que o propósito vitoriano na competição é o de seguir em frente. “É uma Taça que estimamos muito e onde queremos chegar o mais longe possível”, reiterou. “Tivemos algumas baixas mas isso também deu espaço para os mais novos aparecerem, o jogadores com muita qualidade. Ver jogar o Gonçalo [Nogueira], o [Gonçalo] Pinto, que sabem o que é representar o Vitória, deixa-me muito feliz”.
O atleta notou ainda que a equipa técnica liderada por Moreno, timoneiro que já conhecia da equipa B, “sabe passar a mística do clube e conhece bem os cantos à casa”, querendo “muito ganhar”, em correspondência com “a exigência dos adeptos”.