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O “clima” e a “relva” são “dificuldades”. Mas Pepa crê nos três pontos

A relva é “peculiar” e o clima mais húmido, mas o treinador do Vitória crê que os seus jogadores estão acautelados para tais “pormenores” e para derrotarem o Marítimo, no domingo.

11 março 2022 > 13:30

O timoneiro do Vitória SC tem a consciência do que o adversário de domingo está a “fazer uma recuperação fantástica” – afinal, desde que Vasco Seabra substituiu Julio Velázquez no comando técnico do Marítimo, em novembro, os verde-rubros somaram 25 pontos em 14 partidas para a Liga Bwin, escalando da 17.ª até à sétima posição.

Pepa também se diz preparado para “as dificuldades de se jogar na Madeira” - o Vitória joga às 15:30 de domingo no Funchal, cidade onde o clima difere do do Continente. Mas o treinador está confiante de que os seus pupilos vão estar ao “melhor nível” para derrotarem um adversário em crescendo.

“A qualidade individual [do Marítimo] estava lá [antes do Vasco Seabra]”, defendeu, na antevisão ao desafio da 26.ª jornada da Liga Bwin. “Às vezes, tem a ver com o conforto que se dá aos jogadores. Sem grandes alterações no plantel, o Vasco colocou a equipa mais confortável com e sem bola. Dificilmente se desfazem da bola à toa. São uma equipa bem trabalhada, e só o melhor Vitória pode trazer os três pontos”.

Convencido de que o plantel pode dar sequência ao “grande jogo” com o Famalicão, o técnico especificou as dificuldades para as quais os jogadores estão acautelado: a “humidade” e a “relva escorregadia”, fruto da “areia preta e vulcânica” por debaixo. “Não é desculpa, mas é um terreno muito peculiar. Temos de estar muito preparados para o que vamos encontrar. Esses pequenos pormenores podem fazer grande diferença”, vinca.

A nove jornadas do fim do campeonato, Pepa reitera que “não há tempo” para perder mais pontos, ainda para mais quando o quinto lugar, ocupado pelo Gil Vicente, está “difícil”, mas “não impossível”: “Há tempo para trabalharmos no dia a dia e para sermos competentes no jogo. Se uma equipa perder no domingo, não fica arredada dos objetivos, mas tem cada vez menos jogos”, disse, a propósito do confronto entre os vitorianos, sextos da tabela, com 33 pontos, e os insulares, sétimos, com 32.

 

 

Assistir à tomada de posse foi “marcante”

Confrontado com a mudança nos órgãos sociais vitorianos, fruto da eleição de António Miguel Cardoso como novo presidente, no sábado, Pepa agradeceu ao ex-presidente Miguel Pinto Lisboa pela “aposta” no seu trabalho e deu “as boas vindas” ao novo líder, que tomou posse na quinta-feira, numa cerimónia que descreveu como “marcante”.

“Tive o prazer de estar presente. Nunca tinha passado por uma situação dessas. Este clube é enorme. Ter o Teatro Jordão completamente cheio para assistir àquele momento é difícil de explicar. Sente-se este clube como poucos”, descreveu, antes de projetar o futuro: “O que queremos é ser felizes desde o primeiro dia. Só todos juntos poderemos conseguir os nossos objetivos”.

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