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Numa “luta em contrarrelógio”, Pepa não quer “queimar etapas”

Técnico falou pela primeira vez da temporada 2022/2023. Pede “paciência” para um plantel jovem, mas com “fome” de conquistas. O grupo vai ser emagrecido na próxima semana, no estágio em Melgaço.

02 julho 2022 > 14:50

O plantel do Vitória SC tem “muita vontade e fome”, mas é preciso “paciência” para que a máquina seja finada corretamente de forma a poder carburar. Foi esta a ideia transmitida por Pepa após duas semanas de trabalho e depois de ter orientado o primeiro treino com a presença de público nas bancadas da Academia do Vitória.

“Temos uma equipa muito jovem, com muito trabalho pela frente, o que é normal nesta altura. Temos algumas saídas, mas precisamos sobretudo de paciência e de nos agarrarmos àquilo que controlamos, o trabalho. Temos um plantel com muita vontade e ‘fome’. Temos muito a crescer e a melhorar. Fazemos uma coisa de cada vez, com muita tranquilidade. Temos de crescer, mas temos de crescer rápido, porque temos um jogo a eliminar já no dia 21”, disse o treinador aos jornalistas.

O plantel ainda não está fechado, confirmou Pepa, vão registar-se entradas e saídas, sendo que a missão principal nesta fase é fazer o processo crescer, sabendo que no dia 21 a equipa já tem um jogo oficial e é preciso dar uma resposta positiva. “Temos muitos jogadores jovens, que vêm de ligas secundárias, e temos de os integrar o mais rapidamente possível, porque é com eles que vamos à ‘guerra’. “Temos de dar tempo ao tempo, mas de ter a noção de que esta é uma luta em contrarrelógio. Não queremos queimar etapas, não queremos que hoje as coisas estejam no limiar da perfeição, porque isso não existe, mas é isso que procuramos. No dia 21, queremos entrar fortíssimos”, atirou.

Tradutor para Ogawa, grupo para reduzir e “mais consistência” como objetivo

Sobre os reforços, Pepa lembrou o passado de cada um deles, traçando o tal cenário que exie paciência. “Estamos a falar de ligas diferentes, até inferiores, no caso do Matheus [Índio] e do Jota [Silva]. Em termos qualitativos, é muito diferente e isso requer uma certa adaptação. O Anderson esteve parado mais de seis meses. temos um contrarrelógio a andar”, reafirmou.

Neste lote de reforços inclui-se o japonês Ogawa. O Vitória SC está a trabalhar para que a integração do nipónico seja a melhor possível. “Os jogadores japoneses são, por norma, muito disciplinados e trabalhadores. Está com ‘jet lag’, chegou ontem. O clube fez um esforço para ter um tradutor para nos ajudar nas ideias e naquilo que queremos passar para o Ogawa, para o integrar o mais rapidamente possível. A nível de plantel, “o número vai ser reduzido”, disse Pepa, “não por falta de qualidade, mas precisamente por essa quantidade.

Em termos genéricos, a missão que Pepa preconiza é atingir uma maior consistência na equipa, comparativamente com a época passada. “Queremos ser mais consistentes. Identificámos essa lacuna e o porquê disso acontecer. Tem de ser o grupo junto a encontrar aquilo que melhor pode fazer para sermos, acima de tudo, mais consistentes”, concluiu.

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