skipToMain

No regresso à competição, o CART procura o caminho das vitórias

Depois de seis meses com patins pendurados e sticks guardados, o CART, representante vimaranense no hóquei nacional, inicia mais uma época na III Divisão para "lutar pela vitória em todos os jogos”.

20 outubro 2021 > 11:30

Em março, a equipa de hóquei em patins do CART – Centro de Atividades Recreativas Taipense – estava
na segunda posição da série Norte A da III Divisão. A situação pandémica que atirou o país para um segundo confinamento parou (e atrasou) as competições desportivas e, com quatro jogos realizados e dez
pontos amealhados, o clube sediado nas Caldas das Taipas tinha pela frente apenas dois meses para concluir a época 2020/2021. Neste clube amador, em que se joga sobretudo por amor à modalidade e à camisola, entendeu-se não haver condições para que tudo corresse na perfeição. Desistir e parar são
verbos que habitualmente não entram no léxico da equipa, mas não houve forma de os contornar. Penduraram-se os patins e guardaram-se os sticks durante seis meses.

Foi preciso esperar por outubro para que Guimarães recebesse novamente um jogo competitivo de hóquei em patins. No Pavilhão do CART, os homens da casa receberam – e bateram por 8-4 – o Hóquei Clube de Santa Cruz. Foi o ponto final que encerrou um capítulo recheado de contrariedades e dificuldades e, ao mesmo tempo, o início de um novo: o da época 2021/2022. Com a entrada numa nova época desportiva, que se espera mais típica e normal do que as últimas, chegou também o momento de ter esperança e de renovar os objetivos para o futuro.

 

Orlando Ribeiro: “Vamos lutar pela vitória em todos os jogos”

Orlando Ribeiro é um homem da casa que já conta com muitos anos ao leme da equipa de hóquei em patins. Quando tomou a decisão, em conjunto com os seus jogadores e a direção do clube, de abandonar a competição em março, já sabia que por esta altura os seus atletas iam “acusar esses seis meses de paragem” e que iam notar as dificuldades, na preparação da época, “em atingir índices físicos e táticos aceitáveis”. É um “registo diferente daquilo que é normal”, mas a época anterior até serve para lançar
a que agora começa.

O técnico diz que não pretende “desperdiçar o que foi feito no ano passado” até porque, antes de ser comunicada a desistência à Federação de Patinagem de Portugal, o CART “estava a lutar pelos lugares cimeiros e a não desligar das equipas mais fortes”. Por isso, já estava alinhavado que não ia haver lugar a muitas alterações e o núcleo duro iria manter-se o mesmo.

O treinador sabe que não vão ganhar sempre, mas também sabe que há “talento e ambição para usar a qualidade dos miúdos para tentar ser os mais competitivos” e, nessa linha, não se roga a dizer que o objetivo principal é “lutar pela vitória em todos os jogos”. A subida de divisão é outra conversa e “não é uma obsessão nem nunca irá ser” até porque alguns dos atletas já conseguiram ser campeões nacionais e já conseguiram subir de divisão e são “inteligentes o suficiente para perceber os momentos”.

 

Alberto Marinho: “Estamos confiantes para o que aí vem”

Alberto Marinho, um dos capitães de equipa, acredita que, apesar de todas
as contrariedades causadas por “uma época atípica” que levou à paragem de praticamente seis meses e
da dificuldade de “voltar ao regime anterior com a mesma forma física”, os objetivos do clube são os mesmos de todas as épocas: “dar o nosso máximo em todos os jogos e tentar a subida de divisão”.

A aposta na ‘prata da casa’ é uma política que agrada a Alberto, o defesa acredita que esse fator permite
que os “jogadores se conheçam melhor” e que, em “certas situações de jogo”, funcione como uma vantagem durante a época. “Estamos confiantes para o que aí vem, sinto que temos um grupo coeso e esse fator, na nossa ótica, dá-nos uma consistência que outras equipas não têm”, disse.

Em relação às exigências da 3ª divisão, o jogador acredita que as equipas mais novas irão aumentar a “competitividade” da prova e, por isso, o CART terá de se apresentar ao melhor nível.

“As equipas mais novas aumentam a competitividade, são equipas ‘B’ de bons clubes com muita tradição no hóquei e com uma mentalidade muito vencedora a nível de camadas jovens e, por isso, não podemos vacilar e teremos de nos apresentar ao melhor nível frente a essas equipas”.

Tópicos

Subscreva a newsletter Tempo de Jogo

Fique a par de todas as novidades

Opinião Desportiva

Multimédia

Podcast