No jogo inaugural, Portugal teve engenho para superar aguerrida Argentina
Seleção universitária masculina respondeu ao empate verificado ao intervalo com uma entrada de rompante na segunda parte, que resolveu a primeira jornada do Grupo A a seu favor.

Tal como aconteceu com a seleção nacional feminina, o Multiusos de Guimarães foi berço aconchegante para a estreia da equipa masculina que representa Portugal no mundial universitário de futsal, que arrancou nesta segunda-feira e se prolonga até domingo.
Perante uma Argentina disposta a lutar pela maioria das bolas até ao limite, o conjunto às ordens do selecionador Emídio Rodrigues apresentou uma maior qualidade de jogo e venceu por 5-1 o encontro relativo à primeira jornada do Grupo A.
Com um cinco inicial formado por Leandro Costa (guarda-redes), Samuel Marques, Francisco d’Oliveira, Gonçalo Cardoso e Ricardo Lopes, a equipa das quinas circulou a bola por mais tempo do que o adversário e aproximou-se mais vezes da baliza durante a primeira parte.
Esse esforço valeu-lhe o golo inaugural do desafio: na conclusão de um lance de insistência ofensiva, Pedro Mesquita disparou do meio da rua para o fundo das redes quando o marcador assinalava 15 minutos para o intervalo.
Aguerrida na disputa de cada lance, com os seus jogadores a recorrerem várias vezes a cortes de carrinho para ganharem a bola, a Argentina susteve o ascendente português e manteve-se em jogo, antes de lograr o empate a seis minutos e meio do intervalo, por Juan Lopetegui.
O intervalo retemperou as forças da seleção portuguesa, tal como se viu no arranque da segunda metade: bastaram cinco minutos para os jovens equipados de vermelho traçarem o curso do desafio. Cumpridos 12 segundos após o início da segunda parte, Ricardo Lopes fuzilou as redes adversárias, depois de um bom movimento individual, em que girou perante um oponente na área argentina
Portugal restabelecia a vantagem a abrir o segundo tempo e viria cimentá-la passados quatro minutos, com Tomás Reis, pleno de eficácia, a fazer o golo, servido por Rui Moreira.
Com dois golos de vantagem, Portugal retraiu-se e obrigou a seleção alvi-celeste a assumir as despesas da partida, processo em que mostrou carências. Num momento em que jogava com guarda-redes avançado, a formação sul-americana perdeu a bola para Gonçalo Cardoso; ainda no seu meio-campo, o atleta luso rematou para o fundo da baliza deserta, a pouco mais de seis minutos do fim. A menos de dois minutos do término do encontro, João Costa fechou as contas.
Consumava-se assim uma vitória que catapultou a seleção de Emídio Rodrigues para a segunda posição do grupo A, atrás da Nova Zelândia, que derrotou Israel por 7-1. A seleção do Médio Oriente é a próxima adversária de Portugal, em partida marcada para as 18h00 de terça-feira, novamente no Multiusos.