Na sua “melhor época”, André Amaro dá o mote: “Não posso baixar os braços”
Ainda sem “palavras para descrever o que aconteceu” aquando do terceiro golo frente ao Boavista, central enaltece ainda “trabalho coletivo” para o Vitória ser “uma das defesas menos batidas”.

O jogo com o Boavista aproximava-se do fim, o Vitória SC buscava o triunfo e André Amaro “estava a sentir que tinha de ajudar a equipa”. Depois de três ou quatro subidas à área nos 90 minutos regulamentares, a felicidade do defesa central (e dos vitorianos) chegou ao terceiro minuto de desconto com um cabeceamento a sobrevoar Bracali para o golo da vitória.
“Estávamos muitos na área e acabei por ser feliz e marcar o golo, podia ter sido outro qualquer. Foi um momento muito bom, muito feliz, agora já estou lúcido sobre o que aconteceu, mas continuam a faltar palavras para descrever o que aconteceu”, vinca, em declarações aos meios do clube.
O final “feliz” num “jogo atípico”, “marcado pela expulsão do jogador do Boavista”, que “baixou muito as linhas” na segunda parte, embalou o Vitória para o quinto lugar, numa época que até agora está a ser a melhor do conimbricense de 20 anos. “Sinto que está a ser a minha melhor época aqui, a minha época de afirmação. Não só pelos números, pelos minutos, mas também pelo que a equipa está a conseguir fazer, por sermos uma das defesas menos batidas. É fruto de trabalho coletivo que a equipa tem”, reitera.
André Amaro vinca ainda que o plantel está “cada vez mais forte”, com um “espírito de equipa incrível”, o que se reflete no desempenho em cada uma das posições em campo. “Não é só o guarda-redes, os centrais ou os laterais. Somos todos. A nossa maneira de pressionar, a forma de sermos solidários uns com os outros, a nossa reação à perda, acho que tudo isso são ferramentas que nos fazem ser tão sólidos defensivamente esta época”, crê.
O defesa pede ainda aos vitorianos para apoiarem a equipa na receção de segunda-feira ao Famalicão: “Precisamos deles, eles são a nossa força e contamos como todos na próxima segunda-feira”, diz.