Quatro derrotas em cinco jogos fizeram com que a antevisão ao jogo com o Vizela marcado para este sábado fosse feita por novo treinador: Sá Pinto rende Lito Vidigal, que não resistiu ao início apático no comando técnico dos cónegos.

O treinador de 49 anos regressa ao futebol português depois de na temporada 2019/2020 ter orientado o Sp. Braga. E garante: “Estou muito satisfeito com aquilo que encontrei”. O antigo internacional português destacou o crescimento da estrutura do Moreirense e garante que, após um período menos positivo no campeonato, encontrou um grupo que “não se deixou abater”. “A equipa sabe produzir o suficiente para não perder”, vincou.

Salientando que recusou propostas “de clubes estrangeiros” no decorrer da temporada, Sá Pinto diz ter aceitado o convite de Vítor Magalhães – “passei horas ao telefone com ele”, pontuou. “Sou natural do Porto, sou do Norte, e conheço o carisma, o bairrismo, a dedicação que as pessoas têm pelos clubes”. “Agradado” e “confiante”, o novo timoneiro adiantou ainda que gosta “de ambientes emocionais”.

Com a chegada do mercado de Janeiro, Sá Pinto prefere esperar antes de analisar a possibilidade de trazer caras novas para Moreira de Cónegos. Até porque, refere, encontrou “um espírito” positivo dentro da equipa. Resta “fazer transfer para o campo e ter resultados mais positivos”. E há já uma oportunidade para isso no duelo com o Vizela marcado para este sábado. “Um dérbi é sempre emocional e especial. Como se diz por aqui, um dérbi bom é um dérbi ganho e é esse o nosso objetivo”, frisou.

As primeiras palavras aos jornalistas presentes na conferência de imprensa foram, no entanto, para Lito Vidigal. Numa mensgem de apreço, Sá Pinto reiterou “o risco da profissão”. “Foi um treinador que não teve sorte e nós treinadores precisamos de sorte”. Sá Pinto é o terceiro treinador da época do Moreirense. A temporada dos cónegos começou com João Henriques. O Moreirense está no antepenúltimo lugar da tabela classificativa com apenas doze pontos conquistados em dezasseis jogos.