Com o regresso indesejado ao segundo escalão, que disputara pela última vez em 2013/14, o Moreirense FC mudou de treinador – Paulo Alves assumiu o leme que era de Ricardo Sá Pinto – e também vários elementos no plantel – 12 entradas, metade delas para a defesa, e 14 saídas -, mas, na antecâmara da receção ao Vilafranquense, que marca o arranque cónego na edição 2022/23 da Liga 2, há a crença de que a equipa vai ficar “cada vez mais forte” com o avanço da competição.

“Vamos ficar mais fortes mais para a frente”, reitera Paulo Alves, ao analisar uma pré-época que foi a “possível”, com várias alterações ao plantel a dias do campeonato.” Fizemos tudo o que tínhamos de fazer em relação ao que queríamos dar à nossa equipa. Se me perguntar se era mais fácil ter trabalhado em outras circunstâncias, eventualmente sim. Mas, não deixamos de fazer o que queríamos fazer”, vincou, na antevisão ao duelo marcado para as 15h30, no Comendador Joaquim de Almeida Freitas.

Alerta para a “equipa experiente” que reside em Vila Franca de Xira, Paulo Alves promete uma “uma equipa extremamente determinada, abnegada no que tem de fazer”, com “capacidade para se bater seja com que adversário for”, num campeonato em que “o equilíbrio e imprevisibilidade são o pão nosso de cada dia”. “A Liga 2 é um campeonato em que o detalhe é decisivo, temos de estar concentrados para que adversário não possa aproveitar”, realçou o timoneiro.

Apesar das lesões de Madson e de Victor Garcia e da escassa integração de reforços mais recentes, como Hugo Gomes e Platiny, o técnico vinca que não “há qualquer desculpa para o jogo”. Mesmo que precise do apoio dos adeptos, a equipa é que tem de os chamar. "Temos de chamar as pessoas a dar-lhe a substância e o alimento. Queremos que as pessoas fiquem com a sensação de que não há nada a apontar-nos. É isso que temos dito aos jogadores, é isso que vai ser constantemente passado", realçou.