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Moreirense estreia-se na Taça e a “esperança" é uma: "chegar à final”

João Henriques frisou que a “prova rainha” é a única na qual todos os participantes têm realmente hipóteses de vencer, na antevisão à estreia com o Oriental Dragon, da Liga 3, neste sábado.

15 outubro 2021 > 12:35

“Todas as equipas têm a possibilidade de vencer esta prova. É a única em que isso é possível acontecer”, reiterou o treinador do Moreirense antes de fazer qualquer análise à estreia na Taça de Portugal: está marcada para as 15h00, frente ao Oriental Dragon, da Liga 3, no histórico Estádio Alfredo da Silva, no Barreiro.

João Henriques deu o exemplo do Desportivo das Aves, vencedor em 2017/18, para ilustrar a “beleza” da prova rainha face à Primeira Liga, competição somente ao alcance de três clubes, e da Taça da Liga, desenhada para quatro emblemas, a seu ver. Mesmo aqueles que não são os “principais favoritos” podem “chegar a uma final”, prosseguiu.

“O Moreirense ambiciona chegar a uma final e o Oriental Dragon também, de certeza. Quando chegou à final, o Desportivo das Aves defrontou o Caldas, que também é da Liga 3, na meia-final”, comparou.

O primeiro obstáculo no caminho de um sonho chamado Jamor é um clube fundado em 2014, sediado no Pinhal Novo, que trepou os escalões da Associação de Futebol de Setúbal até se fixar na Zona Sul da Liga 3, campeonato no qual é oitavo classificado, com cinco pontos ao cabo de cinco jogos.

Mesmo sabendo que, “no seu máximo”, é superior ao oponente de sábado, a equipa verde e branca de xadrez tem a missão de confirmar esse desnível no embate da terceira eliminatória. E João Henriques alerta que isso só é possível com “foco do primeiro ao último minuto” e “níveis elevados de ritmo de jogo”. “A responsabilidade é maior do nosso lado do que do adversário. Nestes jogos, a superação das equipas de escalão inferior é maior”, disse. “E quando se igualam os níveis, tudo pode acontecer”, completou.

Consciente da qualidade da Liga 3, até pelo que verificou no recente particular com o Vitória B (0-0), João Henriques prioriza ainda a capacidade da equipa em manter a baliza a salvo, após ter somado quatro pontos nos dois últimos jogos do campeonato, com apenas um golo sofrido: o triunfo com o Arouca e o empate com o Marítimo.

“A equipa está a crescer de jogo para jogo. Conseguimos estancar a preocupação dos golos sofridos. Sofremos um golo com o Arouca. Na Madeira, não sofremos. Estou muito agradado com o empenho dos jogadores. É importante continuar a impedir que o adversário remate à baliza. Queremos que a bola nem sequer chegue lá”, explicou.

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