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MMA: Pedro Carvalho espera bater Jay Jay Wilson

Após lição "dura", mas "necessária" frente a Patrício Freire, o lutador de Polvoreira crê que vai vencer na sexta-feira e perspetiva a conquista do título mundial no final do ano ou início do próximo.

14 abril 2021 > 09:30

Pedro Carvalho está de volta aos ringues do circuito Bellator para defrontar, na sexta-feira, o neozelandês Jay Jay Wilson. Vai fazê-lo na arena Mohegan Sun, em Connecticut, na costa leste dos Estados Unidos, precisamente o palco do combate anterior. A 12 de novembro, o lutador de Polvoreira discutia o título mundial da categoria 'peso pena' (61 a 66 quilos) com o brasileiro Patrício 'Pitbull' Freire e perdeu por knockout ao cabo de dois minutos e dez segundos. 

O atleta de 25 anos disse à Lusa que essa derrota foi "a lição mais dura", mas também "mais importante" que recebeu até agora na carreira e diz-se pronto, enquanto número quatro do 'ranking' (corresponde, na prática, ao quinto classificado, porque há o campeão acima do número um), para começar a subir os degraus que restam até ao título mundial, algo que prevê conquistar em breve. 

“Devido a esse combate, tenho as ferramentas todas para provar que sou o melhor do mundo. Vou bater o Jay Jay de forma impressionante. Vai ser o primeiro passo para a conquista do título que irá acontecer ou no final deste ano ou no início do próximo”, afirmou.

O desaire frente a Patrício Freire fê-lo ver que "estava a fazer muita coisa mal" na preparação desse combate. O lutador vimaranense confessa que, com "todos os holofotes e atenções em cima", estava mais preocupado em "promover a luta e em fazer manchetes" de meios de comunicação social do que em cumprir o "objetivo real" de provar que é "o melhor". "A confiança estava num nível tão alto, que eu já dava as coisas como dado adquirido”, reconheceu.

Pedro Carvalho assumiu até que "foi infantil" em subestimar o então e ainda campeão, mas diz-se pronto para responder na sexta-feira, num duelo em que espera aproveitar o facto de ser "mais experiente e completo" para se impor a um adversário que é o número sete do 'ranking' e que gosta de "levar a luta para o chão". 

“Ele gosta de entrar com muita energia, rápido. Por isso, acaba sempre por criar muitas abertas. É isso que vou explorar no contra-ataque. Não tenho a menor dúvida de que, mais tarde ou mais cedo, vou encontrar o caminho para a vitória. Vim aqui para ganhar, seja por knockout, seja por submissão ou por decisão”, antecipou.

 

 

 

 

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