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Manuel Mendes: “Na linha de partida terei a consciência tranquila”

Medalha de bronze nos Paralímpicos de 2016, o atleta promete dedicar-se de "corpo e alma" para se superar nos Jogos de Tóquio.

31 maio 2021 > 14:04

Manuel Mendes voltará a ter uma experiência olímpica. Depois de ter marcado presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde conseguiu a medalha de bronze, o atleta vimaranense conseguiu na Maratona Centenária de Palmela atingir os mínimos para marcar presença em Tóquio. Uma nova aventura olímpica que vem acompanhada de “ambição e responsabilidade”, segundo o próprio reconhece em conversa com o Jornal de Guimarães.

“A presença nos últimos jogos deu-me mais notoriedade, terei mais olhos postos em mim. Tenho de me apresentar no meu melhor para quem estiver de olho em mim perceber que trabalhei bem e me dediquei de corpo e alma”, aponta Manuel Mendes. É essa a sua principal missão, fazer uma preparação imaculada para depois poder desfrutar, até porque na categoria T46 têm aparecido vários atletas com potencial.

“Costumo dizer que quando a preparação corre bem, depois o dia é para desfrutar. Têm aparecido atletas de excelência e eles fazem o trabalho deles, são novos, eu já nem tanto, tenho a vantagem de que em alturas de dificuldades posso saber superar melhor. Uma coisa podem ter certeza: na linha de partida o Manuel Mendes terá sempre a consciência tranquila que fez tudo o que estava ao alcance dele para chegar ali em boas condições”, assegura o atleta.

Num bom momento de forma, acabado de bater a sua melhor marca precisamente na Maratona Centenária de Palmela, Manuel Mendes não aponta metas. “Posso chegar lá e bater o meu recorde pessoal, correr o meu máximo, e vir de mãos a abanar; se acontecer virei satisfeito porque trabalhei bem e os adversários foram melhores”, atira.

De uma coisa Manuel Mendes está convicto. Conseguir novo feito valerá a pena, simplesmente para poder repetir a experiência da homenagem no Estádio D. Afonso Henriques. “Quando comecei a correr pelo relvado foi uma sensação brutal, indescritível que só mesmo quem passa por isso sabe. É um momento que vai contigo para o fim da vida e nunca se esquece. Posso dizer que gostaria de ganhar outra vez uma medalha, não só pela medalha, mas para ter a oportunidade de viver outro momento como esse. É daqueles momentos que marcam uma pessoa para a vida inteira, arrepiante”, assegura. Que essa motivação seja suficiente para nova conquista.

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