O triunfo sobre o Estoril-Praia, inventado pelo calcanhar de Yan e selado com o pontapé cruzado de Rafael Martins, encerrou um período de mais de um mês sem vitórias em todas as competições – a última fora precisamente com o Vitória, para a Taça de Portugal – e de mais de três meses sem êxitos para o campeonato. E, afinal, é isso o que mais conta para Lito Vidigal.

“Temos tido dificuldades, porque, nesta fase, com todas as competições, não temos muito tempo para trabalhar. Mas o mais importante era quebrarmos este ciclo”, vincou em declarações à Sport TV, após o jogo em que saboreou o primeiro triunfo pelos verde e brancos.

Convencido de que o Estoril-Praia, quinto da tabela, é uma equipa “consolidada”, com “qualidade individual”, o treinador elogiou a organização dos seus jogadores, suficiente para contrariar os canarinhos, e também a capacidade de sofrimento exibida sobre o relvado do Comendador Joaquim de Almeida Freitas, hoje com 311 espetadores nas bancadas.

“Foi pena não termos feito o segundo golo. Não teríamos sofrido tanto como no final. O tempo passa-se melhor com bola. Tivemos de sofrer, mas os jogadores souberam sofrer e a vitoria foi merecida”, disse. “As vitórias dão-nos tempo para trabalhar, dão confiança aos adeptos e a toda a gente. Só com tempo podemos olhar para a equipa, ver as carências que temos e trabalhar. A equipa tem muito por onde crescer em vários aspetos do jogo”, reiterou.