Melhor do que muitos, João Henriques “sabe o que vai encontrar” na deslocação curta que vai fazer já este sábado até Guimarães para defrontar o Vitória. Apesar de na antevisão ao Dérbi da Cidade ter lembrado que não pôde contar “com o apoio dos adeptos” durante o período em que liderou o clube na época passada, o timoneiro sabe que, perante “o melhor público do país”, o Moreirense vai ter de estar ao melhor nível para conseguir pontos.

“Vencer representa uma subida de quatro ou cinco lugares. Empatar significa uma subida de um ou dois lugares. Uma derrota uma descida de um ou outro lugar”, enquadrou o treinador. Por isso, a estratégia passa por “ser pragmático no que diz respeito ao resultado”. “Queremos ser muito pragmáticos em relação ao objetivo de cada um dos jogos, que é somar pontos. Se pudermos aliar o regresso às boas exibições e à qualidade de jogo, porque acreditamos que é mais fácil de vencer assim, melhor”, disse.

E o conhecimento adquirido na época passada pode ajudar a identificar lacunas no adversário? “Claro que obtemos dados mais profundos quando trabalhamos com os jogadores”, respondeu o técnico, lembrando que há novos jogadores no plantel vitoriano e uma “aquisição” de peso: os adeptos. O [Vitória] tem dado reviravoltas, reações. Em sua casa, é provavelmente o clube mais forte nesse sentido. Exige muito, mas ajuda muito a equipa a ultrapassar os obstáculos”.

Confinante no “carácter e perfil de guerreira” mostrado pela equipa, João Henriques abordou ainda o momento de forma dos avançados cónegos: “O André [Luís] e o Rafa [Rafael Martins], que têm dividido o espaço, são os melhores amigos entre eles. Sempre que um fica de fora é sempre uma dor de cabeça. É tremendamente injusto colocar cada um deles de fora. Felizmente, cada um deles tem feito golos”.

O Moreirense parte para o Dérbi na 14.ª posição e com oito pontos amealhados. A turma de Moreira de Cónegos tem apenas uma vitória em dez partidas e somou apenas três pontos fora de casa.