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Já vão cinco anos a entrar sem o pé direito. Moreno quer estreia diferente (1)

A receita do treinador para quebrar uma série de entradas em falso no campeonato passa por “jogar bem”, ainda que o plantel tenha apenas tempo para recuperar da primeira mão com Hajduk.

07 agosto 2022 > 09:45

A 10 de agosto de 2017, em noite de verão, o Estádio D. Afonso Henriques engalanou-se com quase 20 mil espetadores para uma abertura de campeonato entre o Vitória, de Pedro Martins, e o Desportivo de Chaves, de Luís Castro.

Com 60 minutos avassaladores, os homens de Guimarães chegaram ao 3-0, com tentos de Zungu, de Hurtado e de Raphinha, antes de se verem em calafrios nos minutos finais, com o bis de Willian Oliveira, que reabriu a discussão do jogo. Com a vitória por 3-2, os anfitriões abriram o campeonato 2017/18 com três pontos, algo que não mais se repetiu nas quatro épocas seguintes: derrota com Benfica (3-2), em 2018/19, empate com Boavista em 2019/20 (1-1) e derrotas caseiras com Belenenses SAD, em 2020/21 (1-0), e com Portimonense, em 2021/22 (1-0).

É essa a tendência que os pupilos de Moreno Teixeira se propõem a inverter, vendo nela uma “motivação” para entrarem com o pé direito em Trás-os-Montes. “Vamos ter um adversário difícil, mas acreditamos muito no que estamos a fazer e nos nossos atletas. Ao contrário do que têm sido as estreias do Vitória no campeonato, queremos ser diferentes. O Vitória não tem entrado bem na primeira jornada. (…) Vamos a Chaves para jogar bem, ganhar o jogo e entrar bem no campeonato”, vincou, na antevisão ao desafio marcado para as 20:30.

Certo de que “não há jogos fáceis”, o timoneiro vincou que os seus jogadores vão defrontar um adversário com “uma equipa técnica muito competente”, liderada pelo vimaranense Vítor Campelos, e “um grupo de trabalho junto há muito tempo”.

Moreno Teixeira perspetivou, no entanto, um grupo de trabalho capaz de “mudar o ‘chip’” face ao desaire de quinta-feira com o Hajduk Split, por 3-1, para a primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga Conferência Europa, apear do escasso intervalo entre os dois jogos, que só permite “recuperação física”.

“Fechámos ontem [sexta-feira] o jogo do Hajduk e corrigimos o que é necessário para melhorar o nosso jogo. (…) Os atletas só fazem recuperação, mas há outras formas de se prepararem para o jogo, a comunicar e a mostrar vídeos. É um pouco isso que se tem feito. em trabalho d campo, não é possível, porque os atletas têm de recuperar”, disse.

Apesar dos erros individuais de Miguel Maga e de Dani Silva terem originado os golos do triunfo croata, o técnico assumiu “confiança total” nos dois jogadores, tendo lembrado que a primeira parte teve, à exceção das consequências, “erros mais graves”, que “condicionaram a qualidade de jogo” e que deseja ver “corrigidos” daqui para a frente.

 

André Almeida ressentiu-se de gastroenterite e deve recuperar

Disposto a utilizar totalistas do jogo em Split se “estiverem a 100%”, Moreno esclareceu ainda que a saída de André Almeida ao intervalo se deveu às limitações causadas por uma gastroenterite que se manifestou na terça-feira, sem qualquer relação com o “desconforto muscular” que o afastou do segundo jogo com os húngaros da Puskás Akadémia.

“O André recuperou, e deu-nos sinais de que estava apto para o jogo de quinta-feira. Provavelmente já estará recuperado deste problema gástrico”, adiantou.

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