Houve “entrega, “crer”… e “falta de agressividade nos duelos” – Moreno
Técnico reconhece que o Vitória SC perdeu “qualidade” após o golo sofrido, mantendo-se ligado ao jogo pelas “emoções”. Zé Carlos saiu tocado e pode ter sofrido entorse.

O jogo entre Arouca e Vitória foi “emotivo” e, ao mesmo tempo, “mal jogado”, frisou Moreno no rescaldo do empate a dois, selado com um golo do vitoriano Rúben Lameiras, ao minuto 90+12, à boleia de um penálti do guarda-redes Zubas sobre Safira, ao minuto 90+9.
O treinador vitoriano crê que os seus jogadores até protagonizaram 30 minutos iniciais “razoavelmente bem jogados”, com “controlo do jogo” e “algumas finalizações”, mas essa toada dissipou-se de vez com o golo de Bukia, a inaugurar o marcador, ao minuto 33.
“Quando o Arouca chega à vantagem, a equipa não teve a qualidade de jogo necessária. Mas sem essa qualidade, os nossos jogadores não desistiram do jogo, sempre ligados mais na emoção do que na qualidade”, descreve, reconhecendo que é preciso “valorizar o ponto conquistado”, mesmo ao cair do pano.
O timoneiro reconheceu mesmo que os pupilos estiveram mal nos duelos, padecendo de “falta de agressividade” e dos desequilíbrios táticos oriundos dos riscos corridos em situação de desvantagem. “O Arouca ganhou mais bolas no meio, com uma equipa partida arriscamos muito a sofrer o terceiro golo, tivemos felicidade aí e por isso digo que o melhor deste jogo é o ponto ganho”
“Aproveitar a paragem e recuperar atletas”
Apesar da exibição aquém do desejável, Moreno elogiou os seus atletas “pela entrega e crer”, na antecâmara de uma paragem competitiva que vai servir para recuperar alguns lesionados. Nesse rol, pode eventualmente incluir-se Zé Carlos, que saiu lesionado, aparentemente com uma entorse.
“Temos que aproveitar a paragem para os atletas que estão fora recuperarem. A probabilidade de recuperarem para o próximo jogo é reduzida, mas vamos ganhar 15 dias. Os atletas que estão fora ajudam-nos a melhorar a qualidade de jogo e a eficácia ofensiva”, perspetivou.