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Hélder Andrade vê mais “experiência” e soluções na equipa feminina de vólei

O Vitória está quase a voltar à quadra após uma época marcada pela ida à final da Taça de Portugal. Metade do plantel faz-se de caras novas, e o seu técnico vê margem para “melhorar”.

04 outubro 2022 > 10:05

O principal campeonato feminino de voleibol está de regresso, com o Vitória SC a estrear-se entre portas frente ao Boavista, em duelo marcado para as 16h00 de domingo. O clube preto e branco encara a primeira fase da Liga LIDL, disputada apenas a uma volta (13 jornadas), com sete jogadoras que transitam da época passada e sete reforços, que, na perspetiva do treinador, acrescentam “qualidade”.

“Quando construímos este plantel, a direção quis, de forma racional, melhorar a qualidade. Temos um pouco mais de experiência e também mais soluções para cada posição. Tendo em conta o que podemos evoluir, desejamos essa melhoria face ao ano passado. Ousamos crer fazer um pouco mais do que na época passada”, realçou Hélder Andrade, em declarações ao Tempo de Jogo.

A expetativa é, por isso, a de melhorar face à época transata, marcada pela ida à final da Taça de Portugal e pela ida à final da Taça Federação. Ainda assim, a primeira prioridade do grupo é o de se classificar nos oito primeiros lugares da primeira fase, de forma a garantir um lugar na Série dos Primeiros – em 2021/22, conseguiu o sexto posto. “Na primeira fase, queremos fazer igual ao ano passado: estar dentro das oito primeiras equipas. Depois vamos tentar fazer algo que não conseguimos no ano passado: subir um degrau na segunda fase”, projetou.

Hélder Andrade diz-se ainda “satisfeito” com o plantel que se apresenta ao público nesta sexta-feira à noite, pela combinação de “experiência”, assegurada por Tânia Oliveira, oposto de 33 anos, e de “potencial”, vislumbrado na líbero Raquel Moreno e na central Magda Ferreira. “São atletas que, no futuro, nos podem dar mais-valias”, realça.

De resto, o plantel recebe Nayara Ferreira, brasileira que regressa a Guimarães, a turca Elif Öner e as internacionais mexicanas Grecia Castro e Shashiko Sanay, que trazem “qualidade”, mas também a diversidade cultural que pode estimular a aprendizagem mútua no seio do plantel.

“Quer com atletas de várias nacionalidades, quer com atletas da mesma nacionalidade, é sempre um desafio muito interessante pôr toda a gente a trabalhar em equipa por um objetivo. É um desafio, mas, no ano passado, já tínhamos uma equipa com atletas de sítios diferentes, e, neste ano, teremos de novo. É um desafio enriquecedor. Temos culturas diferentes, hábitos diferentes e aprendemos coisas novas”, descreve o técnico.

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