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Formação, academia(s) e parceiro na SAD: Pinto Lisboa quer continuar o trilho

O recandidato crê que o “sucesso consistente” que se deseja para o Vitória requer uma mistura de formação, scouting, infraestruturas e investimento. Meta dos 40 mil sócios continua na agenda.

16 fevereiro 2022 > 18:00

“Para ganhar no futebol, o nosso eixo assenta na formação, no ‘scouting’ e no ADN Vitória”, sublinhou Miguel Pinto Lisboa, no discurso realizado no Paço dos Duques de Bragança, durante a apresentação do programa da candidatura Um Vitória de Todos, correspondente à lista C.

Para o presidente em funções desde 2019, recandidato a novo mandato nas eleições de 05 de março, essa é a receita para o Vitória ter mais elementos da formação no plantel principal e nas seleções nacionais, transformando o “sucesso eventual” no “sucesso consistente” que lhe escapa há mais de 20 anos – não consegue duas épocas consecutivas nos cinco primeiros lugares desde 1997/98.

“Queremos reforçar a presença da formação no plantel principal e a presença da formação nas seleções, compreendendo também que o estatuto do Vitória enquanto potência formadora é igualmente um garante da sua solidez e autonomia financeira”, vincou, durante a cerimónia de apresentação da candidatura ‘Um Vitória de todos’, correspondente à lista C.

O candidato defendeu que, ao longo dos últimos dois anos e meio, a formação aumentou a sua presença nas seleções nacionais, tendo deixado de ser “um viveiro para clubes rivais”.

O discurso de Miguel Pinto Lisboa mencionou os eixos vertidos no seu programa para o triénio 2022-25, entre os quais se contam o recurso a “um parceiro estratégico” minoritário na SAD, que “aporte investimento e ‘know how’”, para “alavancar o nível competitivo” e valorizar a “marca Vitória”.

Convicto de que o Vitória estava longe de “uma situação financeira robusta” em 2019, o presidente em exercício vincou que o clube minhoto “reposicionou-se no mercado” no seu mandato, valorizando os “seus ativos de forma nunca antes conseguida”, em referência às vendas de Edmond Tapsoba, para os alemães do Bayer Leverkusen, por cerca de 18 milhões de euros, e de Marcus Edwards, para o Sporting, por 7,67 milhões de euros.

O dirigente prometeu ainda a conclusão do miniestádio em construção na academia do clube, destinado a acolher as equipas B e sub-23 de futebol, com capacidade para 2.366 espetadores, e também “concretizar” a nova academia para o futebol profissional, na freguesia de Silvares, na zona oeste da cidade, com seis campos de treino e “estruturas de apoio ao alto rendimento”.

 

Lojas para difundir o associativismo

À semelhança do que estava inscrito no programa eleitoral de 2019, Miguel Pinto Lisboa frisou ainda o desejo de ver o número de sócios crescer para 40 mil e anunciou outras medidas como a criação de uma ‘fan zone’ junto à bancada sul do Estádio D. Afonso Henriques em dias de jogos e “condições especiais de acesso” para as famílias ao topo Norte Superior.

A principal novidade nessa área é a implementação de lojas Ponto V em várias freguesias do concelho, para facilitar o pagamento de quotas e o acesso dos adeptos a alguns dos serviços.

Quanto às modalidades, o elenco liderado por Miguel Pinto Lisboa quer ver concluído o pavilhão na EB 2 e 3 João de Meira, para resolver o “problema crónico da falta de espaço de treino”, implementando ainda a “orçamentação e controlo centralizado” em cada secção do clube, com “ações de comunicação autónomas”.

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