A página estava em branco, pronta para escrever mais um capítulo da história do polo aquático do Vitória SC, mas a equipa de Vítor Macedo esteve uns furos abaixo daquilo que é normal e sucumbiu perante o Fluvial Portuense, falhando assim o pleno de troféus nacionais esta temporada.

As duas melhores equipas do panorama do polo nacional voltaram a medir forças, em Paredes; já com o título de Campeão Nacional na bagagem, a juntar à Supertaça, os vitorianos relaxaram, cometeram vários erros e ficaram à mercê de uma maior crença do Fluvial Portuense.

O Vitória SC até começou na frente, mas acabou por permitir a recuperação do Fluvial, chegando-se ao final do primeiro período com uma igualdade a três. O segundo período pautou-se pelo equilíbrio e pela alternância da equipa em vantagem, com o Vitória a falhar uma oportunidade soberana quando estava em superioridade, permitindo no contragolpe o golo da reviravolta no marcador a segundos do intervalo.

Não mais o Vitória SC se encontrou, a espaços ameaçou reagir – e esta época já teve cambalhotas épicas no marcador – mas desta vez o filme não se repetiu e os erros cometidos custaram a perda da Taça de Portugal.

No final do terceiro período o Fluvial já vencia por uma margem mais tranquila de dois golos, sendo que no derradeiro parcial o Vitória SC não só não conseguiu reentrar no jogo como viu o adversário avolumar o marcador, acabando por vencer 11-7.

Num jogo para esquecer, a equipa de Vítor Macedo põe o ponto final numa temporada em que conquistou dois título com um sabor amargo. A hegemonia na modalidade nos últimos dava o favoritismo ao Vitória SC, na água o desfecho foi diferente. Para lá da dose de mérito do Fluvial há muito demérito do Vitória SC na derrota.