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Domingo à tarde promete espetáculo. E o Vitória quer ser o “protagonista”

Pepa antecipou um embate de vizinhos com todos os condimentos desejados numa partida de futebol: duas equipas ao ataque e “um apoio tremendo” por parte das bancadas.

29 janeiro 2022 > 14:00

Se há ocasiões em que pode ser difícil escolher o que fazer ao domingo à tarde, neste 30 de janeiro de Eleições Legislativas, há uma sugestão passível de despertar emoções no coração do Vale do Ave: o Vitória SC cumpre um trajeto de 10 quilómetros para defrontar o Vizela no município vizinho. A bancada nascente do estádio vizelense está já esgotada e antecipa-se uma boa moldura humana na poente. Dentro de campo, as duas equipas apresentam-se embaladas pelos triunfos da jornada anterior. Com todos esses ingredientes na antecâmara do duelo, Pepa diz simplesmente esperar um “grande jogo”.

“Espero um grande jogo dentro e fora do campo”, resumiu na conferência de imprensa. “É na cidade vizinha, frente a uma equipa do Vizela intensa. Queremos dar continuidade ao que fizemos no último jogo e desfrutar do ambiente e do jogo. Vamos ter um apoio tremendo. O Vizela também vai ter um apoio tremendo. Quem é que não gosta disto? Vamos ter um ambiente quente, saudável”.

O técnico de 41 anos comparou mesmo o jogo de domingo a um espetáculo no qual os homens de preto e branco desejam ser “protagonistas”, impondo o seu futebol e derrotando um opositor cuja classificação, 13.º lugar, com 19 pontos, está aquém do que tem produzido.

“Não têm estado a colher aquilo que têm estado a dar. Em nossa casa, na primeira volta, fez um jogo de peito aberto, olhos nos olhos. Ficou bem patente o que valem.  São uma equipa agressiva, intensa, que disputa o jogo pelo jogo”, descreve Pepa.

 

Marcus Edwards é opção

Apesar do triunfo sobre o Estoril Praia na jornada 19, que garantiu a ascensão ao sexto lugar, com 27 pontos, o Vitória de Guimarães sofreu golos pela 14.ª jornada consecutiva, facto que, segundo Pepa, só pode ser resolvido com a consolidação do “treino e do processo defensivo” e não com permanentes avisos verbais aos jogadores para manterem a baliza a salvo.

“É uma preocupação, mas não posso estar só a pensar nisso. Não devemos sofrer golos, mas é o processo que nos vai levar a isso. Temos de minimizar o erro, sabendo que está presente em quem joga. Com naturalidade, vão surgir jogos seguidos sem sofrer golos. Não consentimos muitas oportunidades no último jogo”, considerou.

O treinador comentou ainda o regresso às opções de Bruno Varela, Jorge Fernandes, Tomás Händel e Tiago Silva, recuperados da infeção pelo novo coronavírus, tendo reconhecido que a abundância de possibilidades de escolha é benéfica para quem treina e para os atletas.

“Quanto mais jogadores tiver, mais opções tenho para ‘mexer’ na equipa durante o jogo e para fazer o ‘onze’. E os atletas têm de ficar com azia por não entrarem no ‘onze’ ou não serem convocados. Isso ajuda-nos a ser mais competitivos”, disse.

A propósito do mercado de transferências de janeiro, em curso até ao final de segunda-feira, e da eventual mudança do extremo Marcus Edwards para o Sporting, o técnico vincou que o inglês de 23 anos está “muito tranquilo”, a trabalhar com “muito foco” para o embate com o Vizela, para o qual é opção.

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