A 07:45 minutos da última buzina, o Vitória vencia o CAB Madeira por 81-77, confirmando a tendência verificada ao longo do desafio: ataques produtivos, com ligeira supremacia vimaranense. Quando restavam 02:23 minutos, a turma do Funchal vencia 98-81; tinha, portanto, o encontro resolvido a seu favor. O parcial de 21-0 deitou por terra o esforço dos pupilos de Carlos Fechas, fixando o resultado final em 100-89, e também a sétima posição na tabela da Liga Placard.

Os madeirenses ocupam agora essa posição, com as mesmas 10 vitórias e 13 derrotas da equipa da cidade berço, que derrotaram por duas vezes. Com três desafios por realizar, frente a Imortal, Académica e Ovarense, o Vitória ocupa a oitava e última posição de acesso ao play-off do título, com menos uma derrota do que Académica e Galitos.

Nos primeiros três períodos, o Vitória só esteve por baixo do CAB nos cinco primeiros minutos, tendo estado a perder por 15-11. A partir daí, virou o resultado, sem nunca se escapar definitivamente no marcador. O maior fosso para o adversário, de 15 pontos, surgiu a 06:35 minutos do fim do terceiro período, quando um triplo de André Bessa fixou o marcador em 64-49. Essa margem esfumou-se, porém.

As duas equipas apresentaram uma eficácia de lançamento global semelhante (56%), com os vimaranenses a revelaram-se mais certeiros no lançamento exterior (55% de eficácia contra 46%), mesmo atirando menos (20 tentativas contra 30). Já os madeirenses foram melhores nos lançamentos interiores (65% de eficácia contra 56%) e nos lances livres (85% contra 66%). Somaram também mais ressaltos (31 contra 27) e menos turnovers (13 contra 16).

 O base Diogo Gameiro, do CAB, foi o jogador mais valioso da partida, com um duplo-duplo – 15 pontos e 15 assistências -, enquanto, no Vitória, Jaron Hopkins foi o elemento que mais se destacou, com um triplo-duplo: 28 pontos, 11 assistências e 10 ressaltos.